A prova de que surgiram novas tendências de habitar em consequência da pandemia, está no sucesso de vendas do empreendimento Vila Viva, em Vila Franca de Xira. De acordo com o comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, com a 1.ª fase nos acabamentos finais e a 2.ª já em obras, os futuros moradores procuraram viver numa casa com espaço para poderem conciliar o trabalho com a família e terem as condições mais adequadas para o teletrabalho.
Segundo a mesma nota, as novas exigências que a pandemia trouxe para as casas portuguesas foram fatores decisivos para que a primeira fase de 45 apartamentos fosse 100% vendida. Para a segunda fase, com mais 40 apartamentos, mais de metade foi vendida ainda no pré-lançamento, lê-se no documento.
"Com o fim das unidades da primeira fase, e a constante procura, decidimos abrir as vendas da segunda fase mesmo no meio do segundo confinamento”, explica Carlos Silva, COO do Grupo Estrutural.
Faz notar o mesmo comunicado que esta aposta dos promotores imobiliários Estrutural Group e Rio Capital representa um investimento de 14 milhões de euros naquele que é o maior empreendimento residencial da região.
No total, são 85 apartamentos de T1 a T4, todos com varandas e uma vista privilegiada para o Rio Tejo e para a Serra. O Vila Viva está inserido num condomínio privado, com portaria, estacionamento coberto, elevadores, arrecadação, espaços verdes, passeio pedonal, ginásio ao ar livre, salão de festas e jardim infantil.
O empreendimento promove ainda a integração entre as áreas internas e com as varandas, que podem chegar aos 30 m2. Os apartamentos do piso térreo possuem terraços com até 130 m2. Os apartamentos T2 possuem salas com mais de 40 m2 e quartos que chegam aos 18 m2.
Projeto residencial para portugueses
De acordo com o mesmo comunicado, cerca de 80% dos compradores do Vila Viva são portugueses e a média de idade ronda os 38 anos. 51% dos clientes são solteiros e jovens noivos, já os casados representam 42%. E 20% vive em Lisboa e Sintra, mas quase metade trabalha no centro Lisboa.
“O teletrabalho veio de facto influenciar a escolha na compra de uma casa. O interesse dos compradores passou por adquirirem uma tipologia que contemplasse um escritório, assim o T3 foi o mais procurado. Além de que têm a vantagem de morar numa zona tranquila com uma vista sobre o rio Tejo e a Serra e estão a cinco minutos do centro urbano”, revela Júlio Luz, CEO da Rio Capital, citado em comunicado.
Segundo a mesma nota, a segunda fase que está agora em construção mantém os preços acessíveis no mercado atual (2.000 euros por m2).
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