Edifício em Nova Iorque mantém mercado de luxo ativo na cidade
Mesmo com os seus preços elevados, o 220 Central Park South tem conseguido consolidar o mercado imobiliário de luxo em Nova Iorque, sendo que os seus ativos representaram as 22 maiores vendas da cidade, entre 2019 e 2020. No geral, foram vendidos 46 imóveis, o que representou um acumulado de cerca de 1,52 biliões de dólares.
© Jim Henderson
Casa EUA
Os últimos anos não têm sido generosos para o mercado imobiliário de luxo em Nova Iorque. Segundo a plataforma Curbed, os preços das casas para venda na 'Bip Apple' atingiram um pico por volta de 2016, estagnaram e, depois, começaram a cair. Sendo que no momento em que a pandemia surgiu, em março de 2020, alguns proprietários tentaram mesmo vender os seus imóveis 'prime' a qualquer preço. Mas um há empreendimento que não entrou para esta estatística.
Segundo o relatório da CityRealty, o edifício 220 Central Park South conseguiu fintar a pandemia e consolidar, sozinho, o mercado de luxo em Nova Iorque.
Mesmos com os seus preços elevados, este edifício residencial de luxo representou as 22 maiores vendas de casas em Nova Iorque. No geral, foram vendidos 46 imóveis, entre 2019 e 2020, o que representou um acumulado de cerca de 1,52 biliões de dólares (aproximadamente 1,28 biliões de euros, feitas as conversões).
O 220 Central Park South foi inaugurado em 2018 e conta com 118 unidades e uma média de mil metros quadrados por imóvel. O empreendimento oferece uma piscina de água salgada, ginásio, cinema, salão de beleza, adega, salas de jantar, biblioteca, pista atletismo, campo de basquete e simulador de golfe.
Note que este edifício teve a sua primeira revenda em abril, por 33 milhões de dólares (27,76 milhões de euros). Em junho, o cofundador da Alibaba, Joe Tsai, pagou cerca de 157,5 milhões de dólares por duas unidades que, juntas, tinham sido vendidas por 102,3 milhões de dólares (86,07 milhões de euros), no ano anterior. A compra de Tsai foi a terceira casa mais cara alguma vez vendida nos EUA, faz notar a Curbed.
Também anotada como uma das compras mais caras, foi a de Ken Griffin: dois andares (o piso 51 a 53) por 238 milhões de dólares (200,24 milhões de euros), em 2019.
Leia Também: Wall Street inicia sessão em alta, em linha com Europa e Ásia