Portugueses continuam a investir em imobiliário de luxo no país
Entre janeiro e junho de 2021, os portugueses foram os principais clientes da RE/MAX, com intervenção em quase 70% das transações, no segmento 'premium' da agência. Seguem-se os brasileiros e, depois, os franceses e os ingleses a fechar o 'top 3' das nacionalidades que mais investiram neste segmento em Portugal, em termos de volume de negócios e transações.
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Casa RE/MAX
Os portugueses continuam a investir em imobiliário de luxo no país. De acordo com os dados disponibilizados hoje pela RE/MAX, os portugueses continuaram a ser os principais clientes da imobiliária, com intervenção em quase 70% das transações (69,9%), no segmento 'premium' da agência, entre janeiro e junho de 2021.
Segundo o mesmo comunicado, durante o primeiro semestre do ano, a RE/MAX Collection negociou imóveis com clientes de mais de 30 nacionalidades estrangeiras. E os portugueses encabeçaram a lista dos que mais investiram neste tipo de segmento imobiliário no país. Ainda assim, outras nacionalidades também acusaram bons níveis de investimento.
"Portugal é um mercado apetecível para estrangeiros, que projetam no segmento de luxo um investimento seguro e com elevada possibilidade de retorno. É certo que os clientes nacionais continuam a adquirir mais imóveis Collection, contudo a procura internacional mantém bons níveis de atratividade”, refere Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX, citada em comunicado.
Os brasileiros foram a segunda nacionalidade deste segmento, em termos de volume de negócios e transações, seguidos dos franceses e dos ingleses que ocuparam a terceira e quarta posição, respetivamente.
Segundo a RE/MAX, o 'top 7' deste segmento é ainda composto por clientes chineses, americanos e espanhóis. De referir ainda que as restantes nacionalidades intervenientes em negócios de imóveis Collection foram responsáveis por 12,2% das transações e 13,9% em volume de negócios total.
Os apartamentos de tipologias T2 e T3 os mais procurados pelos investidores
Os apartamentos e as moradias reforçaram ainda mais a sua importância no segmento de luxo da RE/MAX Collection. Na análise semestral sobre os principais tipos de imóveis os dados revelam que se em 2020 representavam 91% da faturação e 95% das transações, nos primeiros seis meses do ano, traduzem já 98% de ambos os indicadores.
De acordo com o comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, foram os apartamentos de tipologias T2 e T3 os mais procurados pelos investidores, ao representar 70,4% do volume de transações, o equivalente a 71,3% do total de volume de negócios.
Por outro lado, as moradias T3 e T4 surgem com grande destaque neste primeiro semestre, representando mais de metade do volume de transações e de negócios, 56,4% e 63,3%, respetivamente, lê-se no documento.
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