O Balcão Único do Prédio (BUPi) contabilizou, durante o mês de julho, mais de 50% do total de Representação Gráfica Georreferenciada (RGG) iniciadas desde o início da fase de expansão, em fevereiro deste ano, mês quando foram registadas cerca de 20.200 RGG. De acordo com o Governo, que adianta com a informação, durante o mês passado, foram iniciados mais de 10.000 processos de georreferenciada.
Segundo o executivo, Cantanhede, Pombal, Viseu, Coimbra e Figueira da Foz foram os municípios que mais se destacaram em julho, registando cerca de 20% do total de RGG iniciadas. Isto determina o compromisso dos novos municípios da fase de expansão em identificar rapidamente o seu território, sustenta.
No total, foram 13 os municípios a entrar na plataforma durante o mês de julho, contabilizando, assim, cerca de 61 municípios que operacionalizam o BUPi e 270 técnicos habilitados que promovem os processos de georreferenciação de prédios rústicos e mistos omissos nos Balcões das Câmaras Municipais e online, lê-se na página oficial da República Portuguesa.
De realçar que o Balcão Único do Prédio já se encontra acessível a uma população total de mais de 1 milhão e 400 mil habitantes, cobrindo uma área de 13.500 km2, nas quais se localizam mais de 4 milhões de matrizes rústicas, que representam mais de 50% das matrizes rústicas a georreferenciar durante a fase de expansão, até 2023, segundo informa o Executivo.
Para o Governo, com a integração de 9 novos municípios, o BUPi chegará a metade dos municípios que aderiram à expansão do cadastro simplificado, já este mês de agosto. As restantes adesões continuarão a decorrer de forma progressiva até meados de setembro.
Note que o Balcão Único do Prédio ou BUPi é uma plataforma de interoperabilidade que agrega a informação sobre os prédios urbanos, rústicos e mistos em Portugal, e os seus titulares.
Leia Também: Incêndios. Projeto do cadastro prevê conhecer 90% das terras sem registo