WeWork e Cushman & Wakefield fecham negócio de 128 milhões de euros

A consultora imobiliária sediada em Chicago planeia investir no Spac da empresa de coworking para oferecer conselhos sobre a criação de espaços de trabalho flexíveis. Por esta razão, a Cushman & Wakefield irá investir 150 milhões de dólares (127,96 milhões de euros) no veículo que a empresa de trabalho irá realizar em conjunto com a BowX.

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Notícias ao Minuto
11/08/2021 10:34 ‧ 11/08/2021 por Notícias ao Minuto

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A empresa de coworking de Nova Iorque WeWork e a consultora Cushman & Wakefield, com sede em Chicago, fecharam uma parceria de 150 milhões de dólares (aproximadamente 127,96 milhões de euros), que irá oferecer serviços de adaptação de escritórios de trabalho flexível. A notícia é avançada pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal, conteúdo de acesso pago, ao qual o jornal espanhol Ejeprime teve acesso.

Segundo o jornal norte-americano, o investimento seria feito como parte do IPO da WeWork através de uma empresa de compra de propósitos especiais (Spac). Por esta razão, a Cushman investiria 150 milhões de dólares no veículo que a empresa de trabalho irá realizar em conjunto com a BowX.

De acordo com o The Wall Street Journal, a Cushman & Wakefield acredita que o compromisso da WeWork com a tecnologia e a sua "reputação como espaços de moda" aumentará a atratividade dos escritórios para as empresas que estão a planear o seu regresso após a pandemia.

De realçar que o objetivo da WeWork é dar um salto na bolsa, no terceiro trimestre de 2021, com uma avaliação de 9 mil milhões de dólares (7,68 mil milhões de euros), em que a BowX irá contribuir com 483 milhões de dólares (412,05 milhões de euros). O resto espera ser obtido através de fundos privados a um preço de dez dólares por ação, escreve o Ejeprime. Após a saída, a WeWork espera obter uma liquidez de 1.900 milhões de dólares (1.620,88 milhões de euros).

De acordo com o jornal norte-americano, a empresa de espaços de trabalho flexíveis registou perdas de 2.062 mil milhões de dólares (1.759,09 mil milhões de euros), no primeiro trimestre do ano, quatro vezes mais do que no mesmo período do ano anterior. As receitas da empresa de trabalho dos EUA caíram 45% para 598 milhões de dólares (510,15 milhões de euros).

Por seu lado, a Cushman &Wakefield obteve um resultado líquido de 35,5 milhões de dólares (30,28 milhões de euros) nos primeiros seis meses do ano, em comparação com perdas de 155,9 milhões de dólares (133,00 milhões de euros) registadas no mesmo período do ano anterior.

Leia Também: 1.º semestre: Cushman & Wakefield passa de prejuízo a lucro de 30 milhões

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