Preço das casas em Espanha subiu 5,2% no último ano

Atualmente, o valor médio das habitações em Espanha é 3,3% superior ao registado em março de 2020. No final do mês de agosto, verificou-se um aumento dos preços das casas em Espanha em 5,2% face ao período homólogo. Face ao mês de julho, a subida foi de 0,4%.

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Notícias ao Minuto
03/09/2021 10:27 ‧ 03/09/2021 por Notícias ao Minuto

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No final do mês de agosto, verificou-se um aumento dos preços das casas em Espanha em 5,2% face ao período homólogo, segundo revelam os dados divulgados pela Tinsa, empresa especialista em avaliações, análise e assessoria imobiliária, a que o jornal espanhol Ejeprime teve acesso. Face ao mês de julho, a subida foi de 0,4%.

"A comparação com o período de maiores quedas, concentrado na segunda metade do ano passado, mostra subida das taxas, o que faz parte de uma tendência ascendente que se consolida sem recuos", começa por revelar Andrea de la Hoz, analista do serviço de investigação de Tinsa.

De acordo com o mesmo estudo, atualmente, o preço médio da habitação em Espanha é 3,3% superior ao de março de 2020, mês quando começou a pandemia da Covid-19.

O aumento homólogo registado em agosto abrange, em geral, todas as zonas, em especial as zonas turísticas que há um ano foram afetadas pelas consequências da pandemia, escreve o jornal espanhol, citando a Tinsa.

Assim, o índice das ilhas (incluindo as Ilhas Baleares e Canárias) cresceu cerca de 7,9% nos últimos doze meses e o índice da costa mediterrânica subiu 6,1%. Por seu turno, nas áreas metropolitanas (Madrid e Barcelona), o índice aumentou 4,9%, em termos homólogos, e nas capitais e grandes cidades, subiu 3,8%.

Já em relação a julho, o índice das áreas metropolitanas caiu 1,6%, bem como o índice da costa mediterrânica (-0,6%). Em sentido inverso, os preços nas Ilhas Baleares e Canárias continuam a subir. O índice aumentou 7,9% em agosto, face a julho.

"A recuperação geral está a progredir a um ritmo mais avançado do que o esperado num contexto de manutenção de estímulos económicos na Europa e baixas taxas de juro", sustenta De la Hoz. "O mercado residencial faz parte de um cenário de aumento sustentado dos preços, aumento da procura e oferta limitada", faz ainda notar o analista da Tinsa.

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