O número de novos contratos de arrendamento em Portugal subiu 49,3% entre abril e junho de 2021, face ao período homólogo, período particularmente afetado pela pandemia, informa o INE. Em comparação com o primeiro trimestre de 2021, período quando se verificou a queda de 9,3% do número de novos contratos de casas para arrendar, aumentou 3%.

De acordo com os dados divulgados, todas as sub-regiões NUTS III registaram uma subida do número de novos contratos de arrendamento, face ao segundo trimestre de 2020, sendo que a Área Metropolitana de Lisboa concentrou cerca de um terço dos novos contratos de arrendamento (7.171).

Segundo o  instituto de estatística, só as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto concentram 53% do total de novos contratos e o Algarve 6,3%. O Baixo Alentejo foi a região que apresentou o menor número de novos contratos de arrendamento (108). 

No segundo trimestre de 2021, verificou-se um aumento do número de novos contratos de arrendamento, face ao período homólogo, nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes. Deste conjunto, destacam-se os municípios do Porto (115,9%), Lisboa (87,7%) e Oeiras (87,0%), com as maiores taxas homólogas.

O município de Lisboa registou o maior número de contratos de arrendamento do país com 9.065 novos contratos celebrados no último ano, ou seja, mais 32,5% que no período homólogo. Ainda a assinalar um número de novos contratos superior a 2.500, está o município do Porto (4.301), Sintra (2.954) e Vila Nova de Gaia (2.774).

Em Lisboa, na primeira metade de 2021, tal como no trimestre anterior, Arroios registou o maior número de novos contratos de arrendamento (854 contratos celebrados) e Marvila o menor (80).

Por seu turno, no Norte do país, o número de novos contratos de arrendamento nas freguesias do município do Porto variou entre 1.198 contratos celebrados, na União de freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória, e 227, na União das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde.

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