A Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM) e cinco parceiros europeus estão a criar um modelo para tornar as habitações sociais sustentáveis e energeticamente eficientes. De acordo com a plataforma Vieiradominho.tv, que adianta com a informação, o projeto chama-se ARCAS e conta até 2023 com 1.3 milhões de euros do Programa Interreg Sudoe/FEDER. Este projeto insere-se nas políticas da UE no combate à pobreza energética, que alcança várias regiões.
Para Manuela Almeida, professora do Departamento de Engenharia Civil da EEUM e investigadora do Instituto de Sustentabilidade e Inovação em Estruturas de Engenharia (ISISE), a intenção é "ajudar os governos nacionais, regionais e locais na reabilitação energética de bairros sociais e de edifícios de habitação coletiva.
Com esta ferramenta será possível "maximizar a arquitetura energética, promovendo assim a eficiência, a qualidade do ar e o bem-estar social”, sustenta a investigadora.
Segundo a plataforma, este mecanismo procura aproveitar edifícios para encontrar novas alternativas e soluções para alguns problemas causados pelas alterações climáticas e pela pobreza energética, no qual o consórcio já cumpriu metade do período de execução do projeto e avança, agora, com o desenvolvimento desta ferramenta digital para apoiar a reabilitação de edifícios de habitação de interesse social, centrada na poupança de energia e na qualidade do ar.
Além da UMinho, este projeto é coordenado pela Fundación de Estudios sobre la Edificación de Asturias, pelo Governo de Cantábria, pela Universidade do País Basco, bem como pela Universidade La Rochelle e pela Plataforma Tecnológica e Inovadora para a Eficiência Ambiental, ambas em França, faz ainda notar a plataforma.
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