Preço das casas cresceu 7,6% no 3.º trimestre. Onde subiu mais?

As cidades de Lisboa (591.072 euros), Faro (485.065 euros) e Madeira (369.579 euros) foram as regiões que registaram o preço médio de casas à venda mais alto, segundo dados hoje divulgados pelo Imovirtual.

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Notícias ao Minuto
19/10/2021 12:51 ‧ 19/10/2021 por Notícias ao Minuto

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O preço médio de casas à venda anunciado no Imovirtual aumentou 7,6 euros no 3.º trimestre deste ano, face ao período homólogo, com o valor dos imóveis a fixar-se em 368.441 euros, ou seja, cerca de 25.900 euros mais caro do que no mesmo período de 2020. De acordo com o estudo realizado pelo portal imobiliário, enviado em comunicado ao Notícias ao Minuto, em relação ao 2.º trimestre deste ano, quando o preço médio era 363.475 euros, também se verificou uma subida de 1,4%.

Segundo os dados hoje divulgados, todos os distritos analisados revelaram um crescimento do preço médio no 3.º trimestre de 2021 em comparação com o 2.º trimestre. Sendo que as cidades de Lisboa (591.072 euros), Faro (485.065 euros) e Madeira (369.579 euros) foram as regiões mais caras, enquanto, Guarda (113.304 euros), Castelo Branco (124.717 euros) e Portalegre (129.543 euros) foram as mais baratas.

As subidas mais significativas face ao 2.º semestre registaram-se em Portalegre, com o valor médio de 129.543 euros (7,3%), Vila Real, com 191.057 euros (6,8%), Madeira, com 369.579 euros (5,7%) e Setúbal, com 306.522 euros (5,2%), lê-se no documento. Já em comparação ao 3.º trimestre 2020, o mesmo período deste ano revelou também aumentos na maioria dos distritos à exceção da Guarda, que registou um decréscimo de 6,9%.

Segundo o marketplace imobiliário de Portugal, os distritos com maior aumento do preço médio de venda no 3.º trimestre deste ano face ao mesmo período de 2020 foram Évora (29,3%), com o preço médio a fixar-se em 258.395 euros, Madeira (17,9%) e Portalegre (12,4%).

E no mercado de arrendamento?

No que diz respeito ao valor das casas para arrendar, verificou-se um ligeiro aumento de 0,6% do preço médio anunciado, que passou de 996 euros no 2.º semestre para 1.002 euros no 3.º trimestre. No entanto, em relação ao terceiro trimestre do ano passado, quando a renda média era de 1.054 euros, observou-se um decréscimo de 4,9%, revelam os mesmos dados.

No 3.º trimestre do ano, Lisboa (1.263 euros), Porto (947€), Madeira (874 euros), Faro (826 euros) e Setúbal (761 euros) foram os locais mais caros para arrendar. Por outro lado, Castelo Branco (399 euros), Bragança (401 euros) e Portalegre (421 euros) foram os mais acessíveis, refere o mesmo estudo.

Contudo, Beja (16,2%), Vila Real (15,8%) e Portalegre (15,3%) foram os distritos a registar o maior aumento do preço de renda, anunciado no 3.º trimestre face ao 2.º trimestre, com 496 euros, 513 euros e 421 euros, respetivamente.

Por sua vez, Viseu foi o distrito que registou o maior decréscimo no terceiro trimestre em relação ao anterior (7,2%), passando de 471 euros para 437 euros. Castelo Branco (1,5%), Braga (1,4%), Faro (0,6%), e Setúbal (0,13%) também registaram quedas ligeiras.

Relativamente ao período homólogo de 2020, o 3.º trimestre de 2021 registou os maiores aumentos do preço da renda na Guarda (31,1%), subindo de 325 euros para 426 euros, Portalegre (27,6%), crescendo de 330 euros para 421 euros e Vila Real (+19%), aumentando de 431 euros para 513 euros, dá ainda conta o Imovirtual.

A descida mais significativa em relação ao 3.º trimestre do ano passado registou-se em Beja (26,5%), onde a renda média passou de 675 euros para 496 euros.

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