Estudo: Quais são os dez melhores setores imobiliários para investir?

Os segmentos infraestruturas energéticas, ciências da vida, logística, centros de dados, cuidados de saúde, residências seniores, industriais/armazéns, habitação a preços acessíveis e arrendamento, completam, por esta ordem, o 'top 10' do ranking.

Notícia

© iStock

Notícias ao Minuto
12/11/2021 14:16 ‧ 12/11/2021 por Notícias ao Minuto

Casa

Investimento imobiliário

Os chamados setores 'clássicos' imobiliários são os que dominam o ranking dos melhores segmentos para se investir. Por sua vez, os escritórios, centros comerciais ou hotéis não fazem parte do 'top 10' da tabela. Esta é uma das principais conclusões a que a plataforma de investimento Iberian Property chega depois de analisar o estudo 'Tendências Emergentes na Europa Imobiliária 2022 – Caminho para a Recuperação', elaborado pela PwC e pelo Instituto urbano de Terras.

Segundo o relatório, os setores infraestruturas energéticas, ciências da vida, logística, centros de dados, cuidados de saúde, residências seniores, industriais/armazéns, habitação a preços acessíveis e arrendamento, completam, por esta ordem, o 'top 10' do ranking.

Por sua vez, os escritórios e o coworking estão em 17.º lugar, seguidos pelo setor lazer e saúde nos 18.º e 19.º lugares, respetivamente. Já o segmento hoteleiro surge na 22.ª posição, à frente do setor de retalho de rua e dos centros comerciais nas 25.ª e 17.ª posições, pela mesma ordem. A plataforma destaca ainda o facto de que de entre os 27 segmentos analisados, nove são do setor residencial.

O estudo sublinha ainda que alguns inquiridos dão o exemplo de fundos institucionais que estão a diversificar cada vez mais a sua carteira, olhando "cada vez mais para setores geralmente definidos como alternativas".

Entre o final de março e o final de setembro deste ano, os escritórios continuaram a ser o principal destino de investimento na Europa, com 38% do negócio e 27% do volume de capital investido (255 mil milhões de euros). Contudo, é 49% a baixo do registado em 2019. Por outro lado, as transações de habitação subiram de uma quota de 16% das empresas em 2019 para 24% e da indústria de 13% para 21%.

O estudo deixa ainda a nota de que "estes setores ainda estão longe de ser universalmente aceites entre fundos de pensões e companhias de seguros, que durante anos se sentiram confortáveis na compra de escritórios, retalho e industrial, e pouco mais".

Recorde-se que este relatório em causa é realizado com base nos resultados retirados de questionários e entrevistas feitas a 844 especialistas do setor, incluindo investidores, gestores de fundos, promotores, financiadores e consultores.

Leia Também: Lisboa: 16.ª melhor cidade europeia para investir em imobiliário em 2022

Partilhe a notícia


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas