França. Mercado de escritórios de Paris sobe 32% até setembro

Embora a contratação ainda esteja 26% abaixo da média histórica, o diferencial está a fechar à medida que a situação da economia melhora. Em geral, todas as áreas de escritório estão a mostrar sinais claros de recuperação, especialmente La Défense e Crescent Ocidental.

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Notícias ao Minuto
17/11/2021 10:20 ‧ 17/11/2021 por Notícias ao Minuto

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O mercado de escritórios de Paris está a recuperar. Os sinais de melhoria detetados na primeira parte do ano foram confirmados e até setembro a contratação subiu para 1,2 milhões de metros quadrados, mais 32% do que nos primeiros nove meses do ano passado, segundo dados divulgados num relatório da consultora imobiliária CBRE, a que o Ejeprime teve acesso.

Embora a contratação ainda esteja 26% abaixo da média histórica, o diferencial está a fechar à medida que a situação da economia melhora. Em geral, todas as áreas de escritório estão a mostrar sinais claros de recuperação, especialmente La Défense e Crescent Ocidental.

De acordo com o jornal espanhol, a consultora imobiliária revela ainda que as empresas preferem áreas de negócio atraentes para reter talento. Além disso, alguns inquilinos que há anos deixaram a capital francesa, puderam agora regressar em consequência da recuperação do desemprego.

Por dimensões, todos os segmentos estão a ter um bom desempenho. As operações com menos de 1.000 m2 (475.000 m2 absorvidos até setembro) estão apenas 8% abaixo da média histórica.

Pela primeira vez desde o surto da pandemia, a taxa de desemprego estabilizou pouco abaixo dos 4 milhões de m2, sendo que 30% desta superfície são espaços novos ou renovados. Já a disponibilidade no centro empresarial de Paris caiu para 4,5%, enquanto noutras áreas, como o Crescent Ocidental (em 11,2%) e a Orla Interior (9,1%).  Por seu lado, no La Défense, a entrada no mercado de um novo complexo elevou o desemprego para 13,6%.

Por fim, as rendas de escritórios no centro de Paris voltaram a recuperar a trajetória ascendente e passaram de 890 euros por m2 para 900 euros por m2. No resto dos mercados, com exceção de La Défensa, onde também subiram ligeiramente, continuam estagnados.

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