Mercado de escritórios de Lisboa: Volume de absorção sobe 9% até outubro

O mercado de escritórios na capital contabilizou um volume de absorção total de aproximadamente 125.000 m2. Este valor demonstra uma subida de 9% comparativamente ao período homólogo.

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Notícias ao Minuto
22/11/2021 10:29 ‧ 22/11/2021 por Notícias ao Minuto

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Nos primeiros dez meses deste ano, o mercado de escritórios de Lisboa contabilizou um volume de absorção total de aproximadamente 125.000 m2. De acordo com dados da consultora imobiliária Savills, enviados em comunicado aos jornalistas, este valor demonstra uma subida de 9% comparativamente ao período homólogo, ainda que não tenha conseguido atingir os valores pré-pandemia.

"(…) Podemos afirmar que o mercado de escritórios de Lisboa está a recuperar positivamente do período pandémico. Ainda que o volume de absorção expetável de fecho do ano não deva exceder os 150.000 m2, os 'drivers' de mercado e a motivação da procura mantêm-se muito firmes e dinâmicos", afirma Ana Redondo, Associate Director do Departamento de Office Agency da Savills Portugal, citada em comunicado.

Segundo os mesmos dados, a que o Notícias ao Minuto teve acesso, à exceção das Zonas Prime CBD (Zona 1) e CBD (Zona 2) que observaram descidas homólogas de 47% e 12% respetivamente, as restantes zonas de mercado contabilizaram um aumento nos seus volumes de absorção.

A zona do Corredor Oeste (Zona 6) soma o maior volume de ocupação do período em análise com um total de 47.000 m2. Contudo, saliente-se que este valor considera a ocupação de 30.500 m2 por parte da Câmara Municipal de Oeiras das suas atuais instalações, lê-se no documento.

Por sua vez, a zona do Parque das Nações (Zona 5), que registou um total de 23.553 m2 de espaços de escritórios ocupados, registou um aumento homólogo de 6%, aproximando-se assim dos valores de absorção registados antes da pandemia (26.840 m2).

Faz ainda sobressair a consultora imobiliária que os setores de TMT´s e Consultores e Advogados representaram um peso de 83% no volume total de absorção nesta zona de mercado, com quatro das onze operações a serem direcionadas para áreas acima dos 1.000 m2.

De realçar que, entre janeiro e outubro de 2021, foram fechadas 106 operações, uma subida de 36% em relação ao mesmo período de 2020, com a zona CBD (Zona 2) a liderar a tabela com 32 operações fechadas.

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