Ao olhar para as estatísticas da PORDATA, que reportam a este ano, torna-se evidente que há cada vez menos alojamentos familiares não clássicos, como barracas, em território português, quando comparados com os números que remontam ao ano de 1981. Há cerca de 40 anos, existiam cerca de 46.391 alojamentos familiares não clássicos por cá, face às pouco mais de 4 mil barracas atuais (valor provisório).
De acordo com os dados disponibilizados pela base de estatística, o primeiro lugar dos municípios que contabilizam mais barracas, durante este ano, é ocupado por Odemira, com cerca de 191 alojamentos familiares não clássicos. Em segundo lugar do ranking segue-se o município de Loures (140 barracas) e em terceiro o de Almada (127).
Do lado oposto da tabela, Vimioso está em último lugar dos municípios que contabilizam mais barracas por cá, com zero barracas, informa a PORDATA.
Tal como Vimioso, no mesmo período em análise, há mais 65 municípios a registar zero alojamentos familiares não clássicos, como é o caso de Vila Flor, Trancoso, Soure e Santana, por exemplo. Já a contabilizar apenas uma barraca, estão cerca de 37 municípios, como o município de Vizela, Sertã, Penacova, Lamego e Golegã.
Nos dez primeiros lugares da tabela constam ainda Portimão, em quarto lugar, com 106 barracas. Seguem Viseu na 5.ª posição com 103 e Aveiro em 6.º lugar com 101.
Na 7.ª posição, está Lisboa com 99 barracas (em 1981, registada cerca de 10.643 alojamentos familiares não clássicos), Olhão surge em oitavo lugar com 88 e Vila Nova de Gaia em 9.º lugar com 87.
A fechar o 'top 10' da tabela com maior percentagem de pessoas a viver em alojamentos familiares não clássicos, em 2021, está o município de Ílhavo com 84.
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