Tal como aconteceu nos outros setores, a construção também evoluiu nos últimos anos. Dadas as circunstâncias da Covid-19, tem-se assistido a uma nova organização de prioridades, implicando o setor a adaptar-se às atuais necessidades, dando origem a novas tendências que poderão contribuir para uma revolução no mercado, escreve a Magazine Imobiliário. Mas quais são as tendências do setor para este ano?
A economia circular nos processos de construção, a promoção da reabilitação e a impressão 3D são alguns do exemplos, refere a Sto, empresa internacional especializada no fabrico de sistemas e elementos construtivos. Conheças as outras quatro.
Construção sustentável
As alterações climáticas fez com que as técnicas de construção evoluíssem de forma mais sustentável, cita a revista. Logo, prevê-se uma aposta maior na construção e reabilitação de edifícios, com o isolamento térmico, caixilharia de qualidade, materiais sustentáveis, sistemas de poupança de água, aparelhos de baixo consumo, utilização de energias renováveis, entre outros elementos.
Salto tecnológico
Segundo a Sto, a busca por técnicas e métodos que agilizem os projetos de construção sem desperdiçar recursos ou reduzir a qualidade, segurança e conforto da edificação serão chave durante este ano. Por isso, prevê-se uma maior utilização dos novos sistemas tecnológicos como o BIM (Building Information Modeling). Isto porque "só assim se conseguirá chegar" às premissas referidas anteriormente.
Construção industrializada
Os princípios da sustentabilidade e da digitalização estão a colocar em destaque novos modelos construtivos como os industrializados, baseados no projeto e fabricação automatizados de elementos de uma edificação, e os benefícios que traz a nível social, económico e ambiental serão a base do seu sucesso para este ano, salienta a Sto.
Integração da tecnologia de impressão 3D
Devido à sua facilidade de trabalhar, este mecanismo está a tornar-se "num excelente método construtivo para edifícios." Em 2021, vários projetos com impressão 3D foram lançados, sendo que 2022 seguirá uma tendência semelhante. Na verdade, muitas empresas internacionais do setor estabeleceram um crescimento anual de 14% até 2027, refere a revista.
Estética e design
Para a empresa, tal como a decoração de interiores ganhou um papel fundamental nas últimas décadas, estima-se que o design das fachadas, tanto em reabilitação como na nova construção, dará o salto em 2022.
Espaços mais flexíveis, multifuncionais e luminosos
No caso dos escritórios, espera-se espaços mais abertos onde serão partilhados com zonas de restauração, reunião ou descanso, para facilitar a mobilidade. Quanto à arquitetura nas casas, esta "jogará com as noções de multifuncionalidade, versatilidade e modularidade, para poder se reinventar mais rapidamente", finaliza a empresa.
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