"O trabalho remoto ou híbrido libertou muitas pessoas da necessidade de estarem todos os dias no escritório", começa por revelar nota enviada às redações. A verdade é que o aumento da flexibilidade em alguns empregos que permitem viver em qualquer lugar está a mudar a identidade das viagens. Por esse motivo, o CEO e cofundador da Airbnb Brian Chesky decidiu que irá viver em alojamentos na plataforma.
"Começando em Atlanta esta semana, Chesky ficará com anfitriões em diferentes cidades e vilas, e regressará a São Francisco de vez em quando, da mesma forma que muitos outros trabalhadores remotos regressam regularmente às suas cidades de origem para se encontrarem com amigos e colegas", indica o mesmo documento. Isto poderá "ajudar a plataforma a melhorar o design da experiência para pessoas que podem agora viver em qualquer lugar."
Segundo o mesmo comunicado, a plataforma Airbnb deu ainda conta de mudanças nas suas reservas, tendo em conta o aumento do trabalho remoto, incluindo o alargamento da duração das estadias.
"Uma em cada cinco noites reservadas durante o terceiro trimestre era para estadias de 28 dias ou mais", sendo que "quase metade das noites reservadas no terceiro trimestre foram para estadias de pelo menos sete dias, face a 44% em 2019", revelou a Airbnb.
Por outro lado, "durante os doze meses anteriores a setembro, mais de 100 mil convidados reservaram estadias de 90 dias ou mais" e "mais de 300 mil pessoas candidataram-se a uma das 12 vagas disponíveis para viver em qualquer lugar através da Airbnb durante um ano e contribuir com as suas experiências como hóspedes para a melhoria e desenvolvimento do produto".
Leia Também: Casas a um euro? Airbnb procura inquilino para viver 'aqui' de graça