"O nosso objetivo é dentro de um mês lançar o novo concurso público", referiu Patrocínio Azevedo aos jornalistas, no final da reunião do executivo municipal.
O autarca explicou que o preço base da empreitada é de 3,5 milhões de euros, mas as propostas apresentadas ultrapassaram este valor em perto de dois milhões de euros, tendo a mais baixa sido de 5,1 milhões de euros, razão que motivou um novo concurso.
"O mercado não se mostrou recetivo a fazer a obra por aquele valor, o que poderá estar relacionado com a falta de mão de obra ou matérias-primas das empresas", considerou.
Por isso, acrescentou, a obra será agora reequacionada, motivo pelo qual sofrerá atrasos.
A empreitada visa transformar a antiga Fábrica de Madeiras da Feiteira em cerca de 33 fogos de habitação e equipamentos exclusivamente dedicados às famílias de etnia cigana que vivem em Grijó, nas margens da Autoestrada 1 (A1), explicou.
"Não é habitação social, mas sim um espaço dedicado e pensado para aquela comunidade", reforçou o autarca.
Além das moradias, existirá um conjunto de equipamentos dedicados à formação ou ao desenvolvimento de projetos sociais, salientou.
Este projeto vai nascer num terreno "cedido gratuitamente" pela família Amorim, cabendo à autarquia comparticipar com 20% dos custos totais da obra financiada ao abrigo do Plano Estratégicos de Desenvolvimento Urbano (PEDU).
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