O mercado imobiliário deu provas de "força e resiliência" mesmo durante a pandemia. A conclusão é de um estudo do idealista, divulgado esta sexta-feira, que analisa o mercado imobiliário residencial ao longo dos últimos dois anos.
"Ao contrário do que se poderia esperar no início, o mercado deu provas de força e resiliência, tendo-se registado mesmo números máximos de transações, por exemplo. A procura de casas, tanto para comprar como para arrendar, subiu, ao mesmo tempo que a oferta de habitação caiu, apesar da crescente e continuada chegada de novos empreendimentos ao mercado. E esta dinâmica veio mexer com os preços das casas para comprar e para arrendar e muito mais", pode ler-se no estudo do idealista.
Mesmo com a pandemia, diz a plataforma de imobiliário, "os preços das casas à venda em Portugal não pararam de crescer entre 2019 e 2021".
Os dados do idealista mostram que o preço das casas para comprar registou um aumento de cerca de 14,6% nesse período, fixando-se nos 2.325 euros por metro quadrado (euros/m2) em dezembro de 2021. "Este é um valor 8,3% superior ao registado no final de 2020 (2.147 euros/m2)", sublinha.
Além disso, "embora janeiro 2022 tenha arrancado com uma ligeira descida dos preços face ao dezembro de 2021 (-0,9%), comprar casa em Portugal voltou a ficar mais caro (+1,3%) logo no mês seguinte, atingindo os 2.335 euros euros/m2 em fevereiro 2022".
E as rendas das casas?
Há também um antes e depois da pandemia: "Antes, em 2019, arrendar casa custava 11,5 euros/m2. Já no final de 2021 o valor das rendas mensais passou para 10,7 euros/m2, ou seja, reduziu quase 7% em dois anos. Face a 2020, as rendas desceram 4,3%", pode ler-se.
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