O banco de famílias criado na quarta-feira pela Câmara de Coimbra, que tem objetivo levantar a disponibilidade de particulares para apoiar ucranianos que fogem da guerra no seu país, conta já com 139 respostas, 87 das quais relativas a alojamento, afirmou à agência Lusa fonte oficial do município.
Para além das ofertas de alojamento, estão já sinalizadas sete ofertas de emprego, sete pessoas disponíveis para serviços de tradução e interpretação e oito para apoio psicológico aos refugiados que se queiram instalar em Coimbra.
Hoje, partiu de Coimbra um camião com bens recolhidos pela Câmara de Coimbra para a Polónia, junto à fronteira com a Ucrânia.
No local, o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, salientou que esse era apenas "um passo" que a autarquia dava no apoio ao povo ucraniano, salientando que a Câmara está a sinalizar famílias com disponibilidade para acolher refugiados estando também à procura de outros locais que os possam acolher.
A Coimbra, já chegaram "uma dúzia de refugiados através de pessoas conhecidas", referiu o autarca, salientando que o município já contactou a Embaixada da Ucrânia, disponibilizando-se para receber "mais refugiados".
"Estamos a desenvolver contactos [e a identificar espaços] para termos boas condições para receber mais refugiados", frisou, salientando que o concelho tem capacidade para receber várias centenas de refugiados.
No entanto, José Manuel Silva sublinhou que o maior desejo de Coimbra "é que a invasão da Ucrânia termine".
"Esse é o nosso primeiro desejo, mas, se for necessário, estamos preparados para receber centenas de refugiados", acrescentou.
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