Novo edifício da Câmara Municipal da Mealhada vai custar 5,7 milhões
A construção do novo edifício da Câmara Municipal da Mealhada vai custar cerca de 5,7 milhões de euros e estima-se que esteja concluído em 2024, anunciou hoje esta autarquia do distrito de Aveiro.
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Casa Mealhada
"O novo edifício é muito importante para o município. Só com boas condições de trabalho será possível servir melhor os munícipes e responder às solicitações que nos vão sendo feitas no dia-a-dia", justificou o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, António Jorge Franco.
Numa nota de imprensa enviada aos jornalistas, o Município da Mealhada informou que o novo edifício camarário será construído num terreno lateral aos atuais Paços do Concelho, no centro da Mealhada, junto ao novo parque de estacionamento.
"Será constituído por quatro pisos (do rés-do-chão ao terceiro andar), assente numa filosofia de 'open space', que permitirá a interligação e fluidez de serviços, melhorando a capacidade de resposta ao munícipe", acrescentou.
O auto de consignação do novo edifício da Câmara Municipal da Mealhada vai ser assinado na sexta-feira, sendo de 24 meses o prazo de execução da obra.
De acordo com a autarquia, na reunião de executivo, na segunda-feira, foi reafetada a dotação orçamental da obra, prevendo-se que o grosso da mesma decorra em 2023 (cerca de 3,5 milhões de euros).
Para o presente ano ficam cabimentados perto de um milhão de euros e cerca de 1,3 milhões de euros para 2024, altura em que a obra deverá ficar concluída.
O atual edifício da Câmara Municipal da Mealhada, que data de 1895, "é exíguo, obrigando a que os serviços municipais estejam dispersos por vários edifícios da cidade, e não reúne condições de segurança, apresentando fissuras e tendo até já registado aluimentos parciais de zonas dos tetos nos gabinetes de trabalho".
"Com esta nova edificação pretende-se reunir, num único espaço, a grande maioria dos serviços municipais, procurando-se promover uma maior eficiência e eficácia dos serviços que passam a operar todos no mesmo prédio", referiu.
A nova edificação "salvaguarda também o acesso e circulação para pessoas com mobilidade condicionada, ao contrário do atual que apenas dispõe de escadaria".
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