Com um investimento de "18 milhões de euros, cofinanciado em cerca de seis milhões pelo Compete -- Portugal 2020, a nova unidade hoteleira de quatro estrelas superior na zona ribeirinha do rio Douro, nasce a partir das ruínas do antigo convento Madre Deus de Monchique, e foi desenvolvido pelos gabinetes da PK Arquitetos, Lda e Colodd, Lda".
"Ser o primeiro hotel em Portugal com Certificação LEED é um grande orgulho, que nos permite desenvolver a atividade hoteleira de um modo mais responsável, com um melhor desempenho ambiental, e contribuir para um turismo sustentável, colocando o nosso país na vanguarda nesta matéria", considera Pedro Teixeira, diretor de sustentabilidade da Neya Hotels.
O Neya Porto Hotel, que teve um período de 'soft opening' por imperativos da pandemia da covid-19, tem 124 quartos, incluindo 12 suites, três salas de reuniões equipadas, espaço para crianças, bar, spa e um restaurante aberto à rua com menu executivo e uma carta inspirada na gastronomia portuguesa.
A nova unidade hoteleira resulta da recuperação do património histórico pré existente, sendo que o projeto foi desenvolvido com recursos à recuperação de parte dos imóveis que pertenciam ao antigo Convento de Monchique, localizado na Rua de Monchique, abrangida pela zona classificada pela UNESCO como Centro Histórico e Património Mundial da Humanidade.
O Convento Madre Deus de Monchique foi celebrizado na obra da literatura clássica portuguesa "Amor de Perdição", de Camilo Castelo Branco, onde Teresa, a personagem feminina principal da obra, se suicidou após avistar desse convento o navio transportando os exilados, entre os quais o seu amado Simão.
O Neya Porto é a segunda unidade hoteleira do grupo Neya Hotels, que conta desde 2011 com um hotel de quatro estrelas no centro de Lisboa com 76 quartos.
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