O Doutor Finanças, empresa especializada em finanças pessoais e familiares, disse esta quinta-feira que, com a subida da Euribor, deve ser avaliada a taxa mista como uma possibilidade no crédito habitação, uma vez que poderá dar mais estabilidade.
"Perante o cenário atual, é normal que muitas pessoas tentem encontrar alternativas às taxas Euribor e a taxa mista é, efetivamente, uma alternativa válida a considerar neste momento. Se temos um crédito a decorrer ou estamos a pensar comprar casa, esta poderá oferecer uma maior estabilidade", adianta Antero Cabral, diretor comercial do Doutor Finanças, citado num comunicado a que o Casa ao Minuto teve acesso.
Numa altura em que as Euribor estão a subir, "optar por uma taxa mista no crédito habitação deve ser uma solução a considerar", mas "é necessário fazer contas para perceber o impacto que cada regime de juros tem na nossa prestação mensal de crédito e consequentemente no nosso orçamento familiar", refere o Doutor Finanças na mesma nota.
Em que consiste a taxa mista?
A taxa mista "passa por celebrar um contrato de crédito habitação com uma taxa que se 'altera' a determinado momento deste mesmo contrato. No fundo, esta é uma opção para quem pretende beneficiar das vantagens de uma taxa fixa e variável".
Deste modo, a taxa mista "permite ter uma taxa fixa durante o período inicial do nosso contrato, sendo que após este período, o contrato do crédito habitação passa a ser indexado a uma taxa variável", explica o Doutor Finanças.
"Imaginando que contratámos um crédito habitação com uma taxa mista, em que nos primeiros cinco anos é aplicada uma taxa fixa, findo este período, a nossa prestação de crédito fica sujeita às flutuações da Euribor, sendo revista de acordo com o prazo da taxa de referência", acrescenta ainda a empresa especializada em finanças pessoais.
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