De acordo com um comunicado de imprensa, o município avançou com esta intervenção em habitações sociais no Bairro Vicentino no âmbito do Programa Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Cantanhede.
A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, salientou a "dimensão social" desta intervenção e congratulou-se com o facto de ser possível "oferecer condições condignas de habitabilidade a 52 moradores".
"É uma área que consideramos crucial e que tem impacto direto na qualidade de vida das pessoas. Desse ponto de vista, não encontro melhor aposta do que esta, estando certa de que vamos contribuir para a melhoria das condições de vida destas 20 famílias", frisou.
A entrega das chaves às famílias que transitam das antigas habitações decorre em duas fases.
Neste momento, está a ser finalizado o processo "com 11 agregados familiares, num total de 21 pessoas", referiu a autarquia.
De acordo com o caderno de encargos da empreitada, para além da intervenção realizada nos 20 fogos existentes (11 com tipologias T2, sete T3 e dois T4), todos ao nível do rés-do-chão, avançou-se com a reabilitação urbana das ruas confinantes ao bairro, nomeadamente a Rua da Alegria, Rua Dr. Silva Pereira, Rua dos Malmequeres e a Travessa da Rua Silva Pereira.
A Câmara Municipal de Cantanhede deu ainda nota de que o Bairro Vicentino estava sob gestão da Sociedade de São Vicente de Paulo de Cantanhede, instituição que, ao "longo de décadas, tem ajudado pessoas e famílias carenciadas, providenciando alojamento, entre outros apoios".
Para a concretização da empreitada foi assinado um contrato de cedência de direito de superfície, entre a Câmara Municipal e a Diocese de Coimbra, visando autorizar a autarquia a reabilitar as 20 habitações, assim como a zona envolvente, mantendo a sua gestão durante um prazo mínimo de 20 anos.
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