Câmara de Lisboa destina 200 casas ao Programa de Arrendamento Apoiado

Duzentas casas, que já estão a ser reabilitadas, vão ser destinadas ao Programa de Arrendamento Apoiado (PAA) pela Câmara de Lisboa, prevendo-se que as primeiras habitações sejam entregues ainda este ano, de acordo com o município.

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Lusa
31/10/2022 23:27 ‧ 31/10/2022 por Lusa

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Arrendamento

"Tendo em conta a lista de espera por habitação no âmbito do PAA, 200 famílias das mais carenciadas do município poderão receber casa nos próximos meses", lê-se num comunicado da Câmara de Lisboa.

De acordo com a autarquia, a afetação das casas aos munícipes candidatos ao PPA decorreu na sexta-feira, na plataforma Habitar Lisboa, prevendo-se "iniciar a entrega das habitações ainda este ano".

Das casas disponibilizadas, que estão já em processo de reabilitação pela empresa de gestão da habitação municipal, a Gebalis, 28 são de tipologia T3 e 12 de tipologia T4, tratando-se de "um conjunto maior do que o total afeto desde o início do programa", segundo a Câmara de Lisboa.

Até agora, indica, foram atribuídos 18 T3 e três T4, procurando-se assim "aumentar a capacidade de resposta para as famílias de maior dimensão".

Citada no comunicado, a vereadora com o pelouro da Habitação, Filipa Roseta, salienta que esta "é a maior afetação de que há memória em Lisboa" e representa "o enorme esforço" que a Câmara está a fazer para colocar os fogos do município a uso.

A Câmara de Lisboa acrescenta que, de acordo com a Gebalis, "estão concluídas as obras em 25 habitações" e está prevista a conclusão das obras em cerca de 100 casas até ao final de 2022 e nas restantes durante o primeiro semestre de 2023.

Por outro lado, está a ser preparada a proposta de uma nova edição do Programa de Renda Acessível (PRA) dirigido às famílias com baixos rendimentos que não conseguem obter casa por via do PAA, nem por via do PRA normal. Para este novo programa foram já destinadas 50 casas, lê-se no comunicado.

Na nota é ainda recordado que, até setembro, a Câmara Municipal de Lisboa, liderada pelo social-democrata Carlos Moedas, entregou 549 casas, das quais 279 em regime de renda acessível e 270 em regime de arrendamento apoiado, e foi aprovada a atribuição de cerca de 250 subsídios municipais ao arrendamento acessível.

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