A renda mediana de novos contratos cresceu 7,6% no terceiro trimestre e o número de novos contratos diminuiu 5,5% face ao período homólogo, de acordo com os dados divulgados, esta quinta-feira, pelo INE.
"No 3.º trimestre de 2022 (dados provisórios) a renda mediana dos 22.138 novos contratos de arrendamento atingiu 6,55 €/m2. Este valor representa um aumento de 7,6% face ao período homólogo de 2021 e um decréscimo de -1 p.p. face à variação homóloga registada no trimestre anterior", pode ler-se no relatório do INE.
Verificou-se uma diminuição homóloga de 5,5% no número de novos contratos (variação de +2,1% no trimestre anterior).
"Face ao período homólogo, no 3.º trimestre de 2022 (dados provisórios) a renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III, com exceção da Região Autónoma dos Açores, onde decresceu 5,3%", pode ler-se.
As regiões do Alentejo Litoral (+32,5%) e do Alto Alentejo (+25,8%) registaram os maiores crescimentos homólogos e as rendas nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto aumentaram 12,6% e 9,2%, respetivamente.
No 3.º trimestre de 2022 (dados provisórios), verificou-se um aumento homólogo da renda mediana em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes e evidenciaram-se, com os maiores crescimentos, os municípios de Barcelos (+25,5%), Funchal (+20,2%) e Cascais (+20,0%).
Nas áreas metropolitanas destacaram-se, com valores superiores a 10,00 €/m2 e taxas de crescimento homólogo das rendas superiores às do país, os municípios de Cascais (13,63 €/m2 e +20,0%), Lisboa (13,18 €/m2 e +16,0%), Oeiras (11,79 €/m2 e +13,7%) e Porto (10,08 €/m2 e +10,5%).
[Notícia atualizada às 11h17]
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