Volume de transações da Portugal Sotheby's Realty cresce 23% em 2022

A marca de imobiliário residencial de luxo Portugal Sotheby's Realty alcançou 377 milhões de euros em volume de transações em 2022, mais 23% do que em 2021 e resultado de 714 transações no ano em análise.

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Lusa
18/01/2023 11:46 ‧ 18/01/2023 por Lusa

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Portugal Sotheby's Realty

 

Os principais compradores foram estrangeiros, que representaram 52% das vendas da Portugal Sotheby's Realty em 2022, contra 48% de portugueses, que "continuam a ter um importante peso no retrato do ano que passou", assinala a marca num comunicado hoje divulgado.

O documento destaca que norte-americanos, britânicos, alemães e franceses foram os que mais casas do segmento compraram em 2022.

A Portugal Sotheby's Realty refere que os norte-americanos somaram uma quota de 24% das vendas e "foram os clientes que mais compraram imóveis de luxo na região de Lisboa", figurando no 'top 5' das nacionalidades em todo o país -- um grupo que há cinco anos não integravam.

As zonas mais requisitadas em 2022 foram "a cidade de Lisboa, a zona da linha (Estoril, Cascais e Oeiras) mas também o Algarve, a ilha da Madeira e o Porto", tendo o preço médio de transação ficado em um milhão de euros.

"Os resultados que alcançámos comprovam que Portugal continua a afirmar-se como um excelente investimento e, também, que o mercado de luxo está forte e de boa saúde apesar do contexto de incerteza ligado à guerra na Ucrânia, à elevada inflação e ao aumento das taxas de juro", afirmou o presidente executivo da Portugal Sotheby's Realty, Miguel Poisson, citado no documento.

Para este ano, o responsável prevê um crescimento do volume de transações "a dois dígitos" e a contratação de novos colaboradores.

A administração espera que em 2023 a Sotheby's em Portugal tenha cinco novas equipas comerciais e contrate 50 novos colaboradores.

"Por todas as características que já conhecemos e também pelo contexto social e económico atual, Portugal está a tornar-se cada vez atrativo para os norte-americanos", acrescentou Miguel Poisson no comunicado em que a marca refere que no país "esperam encontrar segurança, hospitalidade e boas infraestruturas e acesso a bons estabelecimentos de ensino e bons cuidados de saúde".

Para o crescimento dos resultados, a marca destaca os "fatores internos", como "o maior investimento em 'marketing', a forte aposta em tecnologia e ainda o novo modelo de comissionamento".

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