Os principais compradores foram estrangeiros, que representaram 52% das vendas da Portugal Sotheby's Realty em 2022, contra 48% de portugueses, que "continuam a ter um importante peso no retrato do ano que passou", assinala a marca num comunicado hoje divulgado.
O documento destaca que norte-americanos, britânicos, alemães e franceses foram os que mais casas do segmento compraram em 2022.
A Portugal Sotheby's Realty refere que os norte-americanos somaram uma quota de 24% das vendas e "foram os clientes que mais compraram imóveis de luxo na região de Lisboa", figurando no 'top 5' das nacionalidades em todo o país -- um grupo que há cinco anos não integravam.
As zonas mais requisitadas em 2022 foram "a cidade de Lisboa, a zona da linha (Estoril, Cascais e Oeiras) mas também o Algarve, a ilha da Madeira e o Porto", tendo o preço médio de transação ficado em um milhão de euros.
"Os resultados que alcançámos comprovam que Portugal continua a afirmar-se como um excelente investimento e, também, que o mercado de luxo está forte e de boa saúde apesar do contexto de incerteza ligado à guerra na Ucrânia, à elevada inflação e ao aumento das taxas de juro", afirmou o presidente executivo da Portugal Sotheby's Realty, Miguel Poisson, citado no documento.
Para este ano, o responsável prevê um crescimento do volume de transações "a dois dígitos" e a contratação de novos colaboradores.
A administração espera que em 2023 a Sotheby's em Portugal tenha cinco novas equipas comerciais e contrate 50 novos colaboradores.
"Por todas as características que já conhecemos e também pelo contexto social e económico atual, Portugal está a tornar-se cada vez atrativo para os norte-americanos", acrescentou Miguel Poisson no comunicado em que a marca refere que no país "esperam encontrar segurança, hospitalidade e boas infraestruturas e acesso a bons estabelecimentos de ensino e bons cuidados de saúde".
Para o crescimento dos resultados, a marca destaca os "fatores internos", como "o maior investimento em 'marketing', a forte aposta em tecnologia e ainda o novo modelo de comissionamento".
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