Em comunicado, a autarquia da capital destaca que a exposição pretende apresentar "os resultados urbanos das políticas habitacionais na cidade", destacando as diferenças das várias políticas dos últimos 200 anos, "em particular no que respeita a opções de arquitetura, morfologia, desenho urbano, destinatários e localização".
A ideia é, a partir da "abundante experiência da capital no domínio habitacional", pensar o "nacional no seu todo, no sentido em que as medidas implementadas foram frequentemente pioneiras e influenciaram o resto do país", explicita a autarquia presidida pelo social-democrata Carlos Moedas.
Organizada por regimes políticos (Monarquia Constitucional, Primeira República, Ditadura Militar, Estado Novo e Portugal Democrático), a exposição mostra como "as políticas de habitação promulgadas nos últimos dois séculos moldaram de forma acentuada as cidades portuguesas, sendo possível encontrar bairros promovidos direta ou indiretamente pelo Estado em todo o território nacional".
Através de fotografias, plantas, mapas de distribuição e maquetas, os visitantes são convidados a acompanhar a evolução das políticas de habitação na cidade.
Organizada pela Câmara Municipal de Lisboa (Arquivo Municipal de Lisboa), em parceria com o Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, "Políticas de habitação em Lisboa: da monarquia à democracia" estará patente entre 3 de fevereiro e 30 de abril, de terça-feira a domingo, das 10:00 às 18:00, no Pavilhão Preto do Museu de Lisboa-Palácio Pimenta.
Há a possibilidade de participação em visitas orientadas e agendar visitas de grupos.
Com curadoria de Gonçalo Antunes e uma comissão científica composta por Helena Roseta, João Seixas, Luís Baptista, Miguel Silva Graça, Nuno Pires Soares, Ricardo Santos, Sandra Marques Pereira e Teresa Costa Pinto, a exposição tem inauguração marcada para 2 de fevereiro, pelas 18:00, no Pavilhão Preto do Museu de Lisboa-Palácio Pimenta.
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