Artur Pizarro atua sábado em Sines num concerto do Terras sem Sombra
O pianista português Artur Pizarro vai atuar no sábado, em Sines, no 9.º concerto do Festival Terras sem Sombra deste ano, que irá comemorar os 150 anos do nascimento do pianista José Vianna da Motta.
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Cultura Pianista
Segundo a organização do Terras sem Sombra, o concerto 'Ecos do Paraíso: Uma Genealogia do Pianismo nos Séculos XIX e XX' vai decorrer a partir das 21:30, no Centro de Artes de Sines, no distrito de Setúbal, no Alentejo.
No concerto, Artur Pizarro, "um dos maiores pianistas portugueses", vai interpretar "um repertório de extraordinária beleza", composto por obras dos compositores alemães Johann Sebastian Bach e Robert Schumann e do compositor húngaro Franz Liszt.
Através do concerto, o festival associa-se às comemorações dos 150 anos do nacimento do pianista José Viana da Mota, uma "figura fundamental da música em Portugal, e um dos grandes pianistas do seu tempo" e do qual Artur Pizarro "é o mais insigne herdeiro artístico".
"Se a efeméride está a passar quase despercebida" em Portugal, o Terras sem Sombra quer "evocá-la" através do concerto, "um ato simbólico", "mas cheio de significado", já que José Vianna da Motta "dedicou grande atenção ao Alentejo, e a sua memória é cara à região", refere a organização.
Além do concerto, a passagem do Terras sem Sombra por Sines vai incluir, no âmbito do programa de património e biodiversidade do festival, um passeio para revisitar os principais lugares do "roteiro sineense" do navegante e explorador português natural de Sines Vasco da Gama, no sábado, e uma ação de salvaguarda da biodiversidade, no domingo.
O passeio 'Na Rota do Gama: testemunhos do Almirante em Sines' vai começar às 15h00, no castelo, passar por vários locais, como a fortaleza medieval, a igreja matriz, os Penedos da Índia, o paço e a igreja de Nossa Senhora das Salas, e ser guiado pelo arquiteto Ricardo Pereira e pelos historiadores António Martins Quaresma e José António Falcão.
A ação de salvaguarda da biodiversidade vai decorrer no domingo, a partir das 10:00, e incluir um percurso para músicos e espetadores festival poderem conhecer a biodiversidade no porto e "aspetos pouco conhecidos do rico património natural", em torno do cabo de Sines.
A salvaguarda da biodiversidade dentro do perímetro portuário de Sines é o "fio condutor" do percurso, que será guiado pelos biólogos João Castro, Teresa Cruz, Teresa Silva e Susana Celestino, e pela engenheira do ambiente Adelaide Bernardino.
Segundo a organização do festival, o Porto de Sines, que tem "condições naturais ímpares na costa portuguesa para acolher todo o tipo de navios" e "está dotado de modernos terminais especializados", é "uma das infraestruturas portuárias mais avançadas da Europa" e "a principal porta de abastecimento energético" de Portugal.
O 14.º Terras sem Sombra - Festival do Baixo Alentejo, com o tema "Aproximando o Distante - Tradição e Vanguarda na Música Europeia (Séculos XVI-XXI)", tem a Hungria como país convidado e decorre até 07 de julho em dez concelhos do Alentejo.
O festival, organizado pela associação Pedra Angular, inclui visitas a património, concertos, a maioria em igrejas, e ações de salvaguarda da biodiversidade em Vidigueira, Serpa, Odemira, Mértola, Ferreira do Alentejo, Beja, Elvas, Barrancos, Sines e Santiago do Cacém e a cerimónia de entrega do Prémio Internacional Terras sem Sombra 2018 em Sines.
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