Stone Sour exibem o seu melhor rock no regresso a Portugal
A banda norte-americana Stone Sour apresentou-se na quarta-feira no Coliseu dos Recreios com um rock poderoso, correspondido pelos milhares de fãs e que teve vários momentos altos, como a atuação de pai e filho em palco.
© Reuters
Cultura Coliseu
O conjunto liderado por Corey Taylor voltou a Lisboa 11 anos depois da última atuação no Festival Super Bock Super Rock, para apresentar o seu mais recente álbum, "Hydrograd", lançado a 30 de junho de 2017, numa atuação de uma hora e quarenta minutos, em que não podia passar sem temas incontornáveis como 'Bother', 'Through the Glass' ou 'Made of Scars', que ajudaram a banda a colocar-se entre as melhores do 'hard rock' Mundial.
Os habituais assobios e gritos antecederam a entrada pontual em palco dos rapazes do Iowa, com o carismático vocalista a não demorar muito a dirigir-se ao público da capital: "Levantem esses braços, façam barulho", ao mesmo tempo que entoava a nova 'Whyplash Pants'.
Corey até se esmerou para o que é habitual, apresentando-se de blazer, apesar do Coliseu dos Recreios não estar lotado. Ainda assim, a energia que incutia no palco passava rapidamente para a plateia, "apagando" qualquer buraco ou cadeira vazia. 'Absolute Zero' meteu os fãs a saltar, pelo meio soltou um jato de confetes vermelhos, terminando com um "Obrigado" em português.
Antes de interpretar 'Knievel Has Landed' e 'Say You'll Haunt Me', as luzes abriram e teve um discurso mais longo para o Coliseu, mostrando-se feliz por estar de volta.
O quinto tema 30/30-150 seria o mais poderoso até então, regressado ao 'Come What(ever) May', de 2006, com a sua voz mais grave e os berros no refrão. De seguida, e provavelmente no momento em que recebeu mais aplausos, o também líder dos Slipknot pegou na guitarra e, já sozinho no placo, levou a multidão a acompanhar em uníssono a obrigatória 'Bother'.
O norte-americano, de 44 anos, mas com energia de 20, não escondia a emoção, levando mesmo as mãos ao rosto, porém nada que não passasse com consecutivas palmas e o merecido 'feedback' lisboeta, apesar do tema seguinte ter sido 'Tired'.
Sempre muito interventivo, Corey dirigia-se aos portugueses no fim de todas os temas: "Façam barulho e mostrem que estão vivos". A resposta não podia ser melhor com a "velhinha" 'Cold Reader' e a vertiginosa 'Get Inside', ambos do primeiro álbum.
A recente 'Rose Red Violent Blue' trouxe a diferença nos acordes e a normalidade à voz de Corey, que cantou ao mesmo tempo em acompanhava com a guitarra, sem esquecer o incansável baterista Roy Mayorga. 'Made Of Scars', uma das mais esperadas, abriu caminho para 'Reborn' 'rasgar' com o Coliseu.
Se 'Bother' tinha levado os fãs à loucura, a grande surpresa do regresso chegou na altura de interpretar 'Song #3', com o filho de Taylor, de apenas 15 anos, a surgir em palco e a tomar conta da melodia como gente grande.
Aquele que foi o maior sucesso dos americanos, - produzido em 2006, - ficou reservado para o final. 'Trought The Glass' obrigou novamente o público a 'sacar' dos telemóveis e Corey não teve outro remédio senão mesmo partilhar a letra, agradecendo emocionado: "Vocês são como um presente para nós",
Já mesmo a terminar, prestou tributo aos Kiss com um tema do grupo, que na terça-feira também atuaram na capital. Seguiu-se a "berraria" com 'Ru486', da Part I de 'House Of Gold & Bones', e para terminar em grande mais uma de 'Hydrograd', 'Fabuless'.
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