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Nuno Costa estreia ópera "The colour's mechanics" na Bienal de Veneza

A ópera de câmara 'The colour's mechanics', de Nuno Costa, é uma das quatro selecionadas para se estrear no 63.º Festival Internacional de Música Contemporânea, no âmbito da Bienal de Veneza.

Nuno Costa estreia ópera "The colour's mechanics" na Bienal de Veneza
Notícias ao Minuto

19:42 - 01/03/19 por Lusa

Cultura Compositores

O Festival, sob a direção artística do compositor italiano Ivan Fedele, realiza-se de 27 de setembro a 06 de outubro, apresenta 16 espetáculos de um total de 30, dos quais 19 são estreias absolutas, 12 comissariados pela bienal e 11 estreias italianas.

A ópera do compositor português, com libreto de Madalena dos Santos, foi uma das quatro escolhidas, de um concurso internacional destinado a equipas de compositores e libretistas, com idades abaixo dos 35 anos, para apresentarem quatro projetos de teatro musical de baixo orçamento, com um tema cómico, surrealista, fantástico e/ou lúdico, com uma duração não superior a 18 minutos, como se lê no 'site' da Bienal.

Nuno Costa, de 31 anos, natural de Vila de Cerva, do concelho de Ribeira de Pena, no distrito de Vila Real, foi bolseiro do Instituto Italiano de Cultura e, em 2015, venceu o Prémio Jovem Compositor da Sociedade Internacional para a Música Contemporânea.

Estudou em escolas e academias de música em Vila Real, no Porto, também em Antuérpia, na Bélgica, e, posteriormente, na Academia de Santa Cecília, em Roma.

Além dos portugueses, concorrem equipas de compositores e libretistas da Itália, Espanha, Israel, Reino Unido e Suíça.

Foram igualmente selecionados os projetos 'One/A Trash Comedi', de Alessandro De Rosa, com libreto de Mimosa Campironi, de Itália, 'Lay Your Egg on my Shoulder', da compositora Talya Eliav, com libreto de Liron Barchat, de Israel, e 'Tredici secondi o Un bipede implume ma con unghie piatte' de Marco Benetti, com libreto de Fabrizio Funari, também de Itália.

Os projetos devem incluir pelo menos quatro tipos de voz: soprano, meio soprano, tenor, barítono e baixo.

Segundo o 'site' do festival, a "novidade deste ano é o acompanhamento instrumental que, além de nove instrumentos - flauta, clarinete, fliscorne, trompete, dois violinos, violoncelo, percussão e piano -- inclui o uso da eletrónica em tempo real".

Quanto a este elemento, a organização do festival esclarece que o 'hardware' e o 'software' necessários serão da responsabilidade do Centro de Informática Musical e Multimédia da Bienal de Veneza, sob a orientação de um "engenheiro de som" e um "engenheiro de música".

Os projetos são levados à cena no dia 06 de outubro, no Piccolo Arsenale Theatre, a encerrar 63.º Festival Internacional de Música Contemporânea.

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