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Marcelo recorda Jorge de Sena e Sophia de Mello Breyner

O Presidente da República assinalou hoje o Dia Mundial da Poesia, com uma mensagem em que destaca "dois dos maiores poetas portugueses", Sophia de Mello Breyner Andresen e Jorge de Sena, nascidos há cem anos.

Marcelo recorda Jorge de Sena e Sophia de Mello Breyner
Notícias ao Minuto

19:45 - 21/03/19 por Lusa

Cultura Dia Mundial

Na mensagem publicada hoje no 'site' da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa celebra igualmente "a tradição poética de Portugal" e "a continuada presença" da poesia no espaço público português, "apesar de todas as dificuldades".

"A poesia, num país com a tradição poética de Portugal, não é apenas um objeto de celebração ocasional. Neste Dia Mundial da Poesia, assinalo com agrado a continuada presença dos poemas e dos poetas no espaço público, apesar de todas as dificuldades", escreve Marcelo Rebelo de Sousa.

"Das renovadas edições de Fernando Pessoa às pequenas e pequeníssimas editoras que divulgam os mais jovens e os poetas de outras línguas, passando hoje pelos muitos eventos de poesia em instituições públicas e privadas, festivais, teatros, tertúlias e bares, podemos dizer, recuperando um velho mote, que 'a poesia está na rua'", escreveu, recordando a frase com que a pintora Maria Helena Vieira da Silva celebrou, em cartaz, o 25 de Abril de 1974.

O Presidente da República lembrou "em especial dois dos maiores poetas portugueses", Jorge de Sena e Sophia de Mello Breyner Andresen, "ambos nascidos há cem anos", os dois no mês de novembro de 1919, "cuja obra e memória marcarão presença na 4.ª edição da Festa do Livro em Belém".

Marcelo Rebelo de Sousa lançou a Festa do Livro em Belém em 2016, em colaboração com a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, tendo cumprido três edições desde então, no início de setembro, em vésperas de início do ano escolar.

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, também declamou hoje poesia de Andreia C. Faria, perante os operários da fábrica de lápis Viarco, em São João da Madeira, Aveiro, onde defendeu que este género literário deve celebrar-se "fora dos livros", em diferentes contextos da vida quotidiana.

"A poesia muda a vida de todas as pessoas quando sai dos livros para o seu dia-a-dia, quando sai dos livros para aquilo que nós fazemos desde que nos levantamos até que nos deitamos", disse a ministra.

Os trabalhadores da fábrica declamaram igualmente obras de poetas homenageados na edição deste ano do festival "Poesia à Mesa", que decorre em São João da Madeira: Adília Lopes, Almeida Garrett, Ana Paula Inácio, Carlos Tê, Ondjaki e Sidónio Muralha.

O Dia Mundial da Poesia é assinalado hoje, em todo o país, com feiras de livros, leituras poéticas, cinema, conferências e lançamento de discos, estando Sophia de Mello Breyner no centro de grande parte das iniciativas.

A poetisa vai ser também recordada ao longo do dia de sábado, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, a partir das 15:00, com encontros, conversas, debates e uma maratona de leitura destinada a "Celebrar Sophia de Mello Breyner Andresen", com apresentação de André Gago.

Para este dia está também programada a exibição da curta-metragem de João César Monteiro "Sophia de Mello Breyner Andresen", de 1969, seguida de um documentário, de 2007, "O Nome das Coisas", da autoria de Cármen Inácio, com realização de Pedro Clérigo.

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