O Prémio de Nobel da Literatura de 2018 foi atribuído à polaca Olga Tokarczuk e o Nobel de 2019 distingue o austríaco Peter Handke, anunciou na manhã desta quinta-feira a Academia Sueca.
O comité do Nobel escolheu a escritora Tokarczuk pela sua "imaginação narrativa que com uma paixão enciclopédica representa o cruzamento das fronteiras como uma forma de vida".
A Academia Sueca destacou entre as obras de Tokarczuk 'The Books of Jacob', um romance histórico publicado em 2014. "Com esta obra mostrou a capacidade suprema de um romance representar um caso quase para além da compreensão humana", pode ler-se num dos tweets da Academia.
Outro dos livros da autora que merece nota de destaque é 'Primeval and Other Times', publicado em 2010.
BREAKING NEWS:The Nobel Prize in Literature for 2018 is awarded to the Polish author Olga Tokarczuk. The Nobel Prize in Literature for 2019 is awarded to the Austrian author Peter Handke.#NobelPrize pic.twitter.com/CeKNz1oTSB
— The Nobel Prize (@NobelPrize) October 10, 2019
Já no caso de Peter Handke, o comité do Nobel realçou o "trabalho influenciador que com a ingenuidade linguística explorou a periferia e a especificidade da experiência humana".
'A Mulher Canhota', 'A Angústia do Guarda Redes antes do Penálti' são alguns dos livros de Peter Handke editados em Portugal. 'Os Belos Dias de Aranjuez - Um diálogo de Verão' foi publicado em 2014 pela Documenta.
Na segunda-feira foi anunciado o Nobel da Medicina, que premiou os norte-americanos William G. Kaelin e Gregg L. Semenza e o britânico Sir Peter J. Ratcliffe, pelas suas descobertas relativamente à forma como as "células pressentem e se adaptam ao oxigénio disponível".
Esta terça-feira foram laureados com o Nobel da Física o norte-americano James Peebles e os suíços Michel Mayor e Didier Queloz.
Peebles foi congratulado pelas suas "descobertas na teoria da cosmologia física". Mayor e Queloz foram distinguidos pela descoberta de "um exoplaneta em órbita de uma estrela do tipo solar".
Esta quarta-feira foram conhecidos os laureados com o Nobel da Química, que foi atribuído ao norte-americano John B. Goodenough, ao britânico M. Stanley Whittingham e ao japonês Akira Yoshino pelo seu trabalho no desenvolvimento de baterias de iões de lítio.
Amanhã será anunciada a distinção mais mediática: o Prémio Nobel da Paz. O último Nobel a ser atribuído é o da Economia, algo que vai acontecer no dia 14.