O anúncio foi feito hoje numa conferência de imprensa nas instalações da RTP, em Lisboa, na qual ficou também a saber-se que a cerimónia será apresentada por Filomena Cautela e Vasco Palmeirim.
O presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha (PS), garantiu que a cidade irá fazer da final, que é também o dia de aniversário da RTP, "uma grande festa".
"Juntamos a canção contemporânea uma marca de Património Mundial", referiu o autarca, lembrando que Elvas é Património Mundial da UNESCO.
O protocolo de colaboração entre a RTP e a Câmara Municipal de Elvas foi assinado na ocasião, por Nuno Mocinha e pelo presidente do conselho de administração da estação pública, Gonçalo Reis.
Elvas sucede a Guimarães e a Portimão, que acolheram a final do concurso em 2018 e 2019, respetivamente.
A escolha de Lisboa como cidade que iria acolher o Festival Eurovisão da Canção em 2018, depois de, no ano anterior, Portugal ter vencido o concurso pela primeira vez (com "Amar pelo dois", tema interpretado por Salvador Sobral), gerou na altura reclamações por parte de vários autarcas.
Nesse ano, a RTP anunciou que a final do concurso passaria a realizar-se sempre numa cidade diferente. Guimarães, em 2018, foi a primeira.
O diretor de programas da RTP1, José Fragoso, referiu que "depois do Norte e do Sul", a estação pública tinha "apontado ao Centro nesta edição".
"Elvas é uma cidade belíssima e geograficamente está num ponto estratégico. É uma zona ao Centro e Interior, como queríamos", afirmou.
Apesar de a final se realizar fora de Lisboa, as semifinais continuaram a acontecer na capital, nas instalações da RTP. Este ano, as duas semifinais decorrem a 22 e 29 de fevereiro. A primeira semifinal será apresentada por Jorge Gabriel e Tânia Ribas de Oliveira e, a segunda, por José Carlos Malato e Sónia Araújo.
A primeira vez que o Festival da Canção se realizou fora de Lisboa foi em 1983, no Coliseu do Porto, tendo depois disso passado por locais como Funchal (1987), Évora (1989) e Santa Maria da Feira (2001).