A UCCLA, organizadora do Prémio Literário Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa, anuncia a celebração de uma parceria com a Guerra e Paz editores para a publicação do livro vencedor da 5.ª edição do prémio que, além da UCCLA, associa também o Movimento 800 anos da Língua Portuguesa e tem o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.
Numa nota enviada ao Notícias ao Minuto, a editora explica que o protocolo estabelecido não visa só a publicação da próxima obra premiada, mas igualmente os livros vencedores do período 2020-2023.
Para Vítor Ramalho, secretário-geral da UCCLA, este acordo com a Guerra e Paz "visa alargar a distribuição das obras vencedoras, dando-lhes cada vez mais proximidade aos leitores, através de uma forte visibilidade em livraria, mas igualmente através de ações de comunicação que promovam o prémio junto da crítica, dos comentadores e da Imprensa em geral".
"Queremos que este prémio marque o imaginário de gerações e seja um elo fraterno entre os criadores de língua portuguesa", destacou.
Para a Guerra e Paz, esta é "uma extraordinária oportunidade de servir toda a lusofonia, alargando o que é já uma das linhas editoriais mais acarinhadas pela editora, como bem o comprova a nossa particular ligação a autores angolanos". "Queremos servir o Prémio UCCLA com os pés bem assentes na difícil realidade editorial actual, mas abertos ao sopro de sonho que o romance e o poema sempre convocam", fez sobressair o editor Manuel S. Fonseca.
As candidaturas para a edição deste ano estão abertas até às 24h00 do próximo dia 23 de fevereiro, por correio electrónico, para o endereço premioliterario@uccla.pt. O regulamento pode ser consultado aqui. Podem candidatar-se concorrentes de qualquer nacionalidade, sem obra publicada. São aceites obras em Prosa de ficção (romance, novela, conto ou crónica) e Poesia.
O júri deverá anunciar o vencedor do Prémio UCCLA de 2020, no dia 6 de junho, na Feira do Livro, devendo a publicação da obra ter lugar na rentrée literária, em setembro, já com a chancela da Guerra e Paz editores.
Nas anteriores edições do prémio venceram, em 2019, a obra 'Praças, de A. Pedro Correia, de nacionalidade portuguesa e natural de Angola; em 2018, 'Equilíbrio Distante', de Óscar Maldonado, de nacionalidade Paraguaia, a residir em São Paulo, no Brasil; em 2017, 'Diário de Cão', de Thiago Rodrigues Braga, de nacionalidade brasileira, natural de Corumbá, Goiás, Brasil e em 2016, 'Era uma vez um Homem', de João Nuno Azambuja, de nacionalidade portuguesa.