Dupla do graffiti ARM Collective inaugura este mês exposição em Lisboa
A dupla ARM Collective (RAM e MAR) inaugura este mês, em Lisboa, "ARMosphere 3.0", que inclui a apresentação da obra "Time Travellers", realizada durante um ano e meio em mais de 400 metros de parede de um complexo abandonado.
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Cultura Graffiti
MAR e RAM, que se dedicam ao 'graffiti' desde o final da década de 1990, começaram a pintar juntos em 2001 e, em 2006, assumiram o nome ARM Collective. 'ARMosphere 3.0', que é inaugurada no dia 19 de fevereiro no espaço do Coletivo284, na Rua das Amoreiras, ser de "celebração de 14 anos de trabalho", segundo o texto de apresentação da mostra.
ARMosphere, que inclui telas e instalações, "explora um corpo de trabalho e a visão colaborativa dos artistas consagrados no panorama da arte urbana nacional e internacional, Miguel RAM e Gonçalo MAR, em três momentos distintos da sua carreira".
Na exposição será apresentada, "pela primeira vez ao público, uma pintura realizada há 10 anos num complexo abandonado e sem autorização, onde durante mais de um ano e meio os artistas pintaram mais de 400 metros de parede".
'Time Travellers' mostra "um conto fantástico e surreal que, de certa forma, apresenta uma visão psicadélica da viagem no tempo de vida de um sonho".
Em 'ARMosphere 3.0' será também exibida a série 'ARMosphere', "uma viagem de virtuosismo intergaláctico, no formato de pintura sobre tela em 10 andamentos sincronizados, empreendida por esta dupla e o seu corpo de trabalho mais recente".
'ARMosphere 3.0', de entrada gratuita e que estará patente até 1 de março, é a primeira exposição da iniciativa Coletiva 284, do Coletivo 284, "que pretende explorar ao longo deste ano de 2020 o universo criativo contemporâneo, nacional e internacional".
A primeira exposição de RAM e MAR enquanto ARMColletive, composta inteiramente por trabalhos inéditos, criados propositadamente para a ocasião, esteve patente em 2017 no MONA, em Lisboa.
Na altura, depois de 16 anos a pintarem juntos, mas só um ano depois de assumirem o nome ARM Colletive, disseram à Lusa: "É curioso porque depois de pintarmos juntos tantas vezes é que surgiu a vontade de criar um nome para um trabalho de coletivo que já andávamos a desenvolver há alguns anos. É quase como uma banda a fazer música, cada um traz o que sabe fazer melhor e depois as coisas saem naturalmente. O que nos une é a vontade de criar e de fazer coisas novas".
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