Portugueses :papercutz cancelam concertos na China, mas mantêm Japão

O grupo português :papercutz cancelou uma série de concertos na China, por causa da epidemia do coronavírus Covid-19, mas mantém a digressão prevista para março no Japão, foi hoje anunciado.

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© Facebook/papercutz

Lusa
26/02/2020 17:49 ‧ 26/02/2020 por Lusa

Cultura

Coronavírus

Em comunicado, a banda explica que tinha preparado uma digressão na Ásia, "com concertos no território chinês", e "viu-se forçada a cancelar a maior parte das suas datas pelos vários alertas segurança", devido ao Covid-19.

Apesar deste cancelamento - sem especificar onde iriam atuar na China -, os :papercutz mantêm os oito concertos previstos para março, no Japão, para divulgação do mais recente álbum, 'King Ruiner', que terá uma edição especial pela editora Moorworks.

A 'tour' no Japão arranca a 7 de março em Chiba e termina no dia 14 na cidade de Shibuya.

Os :papercutz são um projeto do músico e produtor portuense Bruno Miguel que se deu a conhecer em 2005 com a participação numa compilação de novos talentos da FNAC.

Desde o começo que :papercutz estiveram focados sobretudo no mercado internacional, tendo o primeiro álbum, 'Lylac', saído em 2009 pela editora canadiana Apegenine Recordings.

Seguiram-se 'The Blur Between Us', em 2012, pela inglesa Sounds Of A Playground, e 'King Ruiner'.

Este novo álbum, descrito como "um trabalho de eletrónica pop negra e exótica", foi gravado entre Porto, Nova Iorque, Hamburgo (Alemanha) e Tóquio, e conta com as participações de Emmy Curl, Ferri e Lia Bilinski.

O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de pelo menos 2.763 mortos e cerca de 81 mil infetados, de acordo com dados reportados por mais de 40 países e territórios.

Das pessoas infetadas, quase 30 mil já recuperaram.

Além de 2.717 mortos na China, onde o surto começou no final do ano passado, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, Filipinas, França e Taiwan.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública de âmbito internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.

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