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Diretora do Instituto Molecular com "orgulho muito especial"

A diretora do Instituto de Medicina Molecular manifestou hoje um "orgulho muito especial" pela atribuição do Prémio Pessoa à investigadora Maria Manuel Mota, considerando que é um reconhecimento pelo seu trabalho e pela investigação que se faz em Portugal.

Diretora do Instituto Molecular com "orgulho muito especial"
Notícias ao Minuto

13:44 - 13/12/13 por Lusa

Cultura Prémio Pessoa

Maria do Carmo Fonseca, também ela galardoada com este prémio em 2010, afirmou que a atribuição do Prémio Pessoa à cientista Maria Manuel Mota enche o Instituto de Medicina Molecular (IMM) de "orgulho muito especial" e que é um "reconhecimento da utilidade" do trabalho que fazem.

"É muito importante para um cientista o reconhecimento da sociedade", sublinhou.

Concretamente sobre Maria Manuel Mota, a diretora do IMM diz ver a atribuição do prémio com dois significados "muito especiais".

Por um lado, "é o reconhecer de uma investigadora extremamente criativa que foi pioneira em todo o mundo no campo da malária".

Maria do Carmo Fonseca recordou que, apesar de a malária ser um problema que atrai a atenção de cientistas de todo o mundo, todos eles seguiram sempre a mesma linha de investigação, focada no parasita.

"A Maria, muito jovem, foi a primeira a seguir um caminho diferente. Decidiu focar-se no ser humano e perceber do que o parasita precisava para infetar o ser humano. Essa abordagem inédita veio a revelar-se correta", contou.

No fundo, a jovem cientista "veio dizer à comunidade que se nos focarmos no hospedeiro temos maneiras distintas e inovadoras de combater a doença", considerou a responsável, acrescentando que Maria Manuel Mota "é reconhecida a nível mundial por ter tido esta ideia nova e ter alterado o rumo da investigação a nível mundial".

Por outro lado, Maria do Carmo Fonseca assinala que Maria Manuel Mota é "uma referência e um modelo do investigador português, a quem lhe foram abertas portas em todo o mundo [foi convidada, por exemplo, a dirigir um grande instituto em Nova Iorque] e ela disse que não, que conseguiria fazer investigação sem restrição em Lisboa".

Maria Manuel Mota mostrou que quer "fazer investigação em Portugal e servir de modelo a todos os investigadores, para mostrar que é possível", sublinhou.

Para Maria do Carmo Fonseca, a investigadora, o instituto e, "acima de tudo, a ciência portuguesa está de parabéns".

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