Casa da Música inicia Ano do Oriente com fadista japonesa
O Ano do Oriente da Casa da Música inicia-se na sexta-feira, com a abertura a prolongar-se pelo fim de semana, incluindo a estreia do instrumento indonésio gamelão e a atuação da fadista Kumico Tsumori, revelou hoje a instituição.
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Cultura Atuação
Na apresentação da programação do primeiro trimestre da Casa da Música, o diretor artístico, António Jorge Pacheco, referiu que a instituição portuense vai apresentar cerca de 50 concertos entre janeiro e março, com destaque para o começo do Ano do Oriente através do ciclo "A Leste Tudo de Novo" e para a segunda edição, em fevereiro, do ciclo "Invicta.Música.Filmes".
Na sexta-feira, dia 17, a Orquestra Sinfónica do Porto vai interpretar obras de Alexander Borodin, da compositora em residência Unsuk Chin e de Sergei Prokofieff - lembrando o responsável artístico que a Rússia é também ela parte do "Oriente" - seguindo-se, sábado, o Remix Ensemble com peças de Hans Zender e Unsuk Chin, bem como a estreia do Ensemble de Gamelão, instrumento indonésio tocado em colaboração por diversos intérpretes, alguns dos quais tiveram oportunidade de estagiar naquele país.
A abertura oficial prossegue no domingo com o Coro Casa da Música a interpretar várias peças de "convite à reflexão espiritual", de Guo Wenjing, Huang Ruo e Cornelius Cardew, num esforço que tem tido o apoio de um professor de mandarim da Universidade Católica do Porto.
No mesmo dia, a fadista Kumico Tsumori, natural de Osaka e habitante de Lisboa, sobe ao palco da sala 2 para apresentar as suas criações, lançadas em álbum desde 2007.
António Jorge Pacheco salientou também a presença da Orquestra de Música Chinesa da Província de Jiangsu, no dia 04 de fevereiro.
A nível do fado, mas já fora do âmbito do Ano do Oriente, a Casa da Música vai receber Gisela João (dia 22 de janeiro) e Ricardo Ribeiro (16 de fevereiro).
O diretor artístico da Casa da Música acrescentou que a programação do Clubbing de março está a ser finalizada e que deverá ser apresentada "brevemente".
António Jorge Pacheco disse que o orçamento para este ano é 20% inferior ao do ano passado, lembrando que a opção é fazer "se necessário -- e é necessário -- menos concertos", mas manter a qualidade.
Ainda assim, o diretor artístico da Casa da Música sublinhou que o público cresceu entre 3 e 4% de 2012 para 2013, mantendo o ritmo de anos anteriores, tendo as receitas próprias também aumentado, mas sem que os números estejam ainda totalmente fechados.
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