Idealizada pelo músico e professor Pedro Rufino, o evento é organizado pela Câmara do Fundão e pela Associação Concordis e conta com o apoio da Academia de Música e Dança do Fundão, tendo como principal objetivo apresentar uma programação eclética e variada, com vários estilos musicais, que vão desde o flamenco ao fado, passando pelo jazz, pela música antiga e pela música erudita.
Cada um dos espetáculos terá a presença de uma guitarra e quatro dos cinco concertos são compostos por duas partes, que são asseguradas por artistas distintos, tendo lugar em diferentes locais do concelho, nomeadamente na cidade e nas aldeias históricas de Alpedrinha (Palácio do Picadeiro) e de Castelo Novo.
Com artistas nacionais e estrangeiros na programação (em menor número devido à pandemia), o festival também não esquece os músicos mais novos e integra dois jovens artistas fundanenses.
"O objetivo é promover a música, a guitarra e os músicos e é mais um evento para a agenda cultural do Fundão", apontou Pedro Rufino, frisando ainda a importância deste projeto avançar numa altura em que o setor cultural atravessa grandes problemas face à pandemia.
Este responsável mostrou-se ainda convicto de que esta será a primeira de várias edições.
O festival arranca no dia 03, às 21:30, na Moagem, e contará com o guitarrista e compositor espanhol Pedro Navarro, que apresentará um espetáculo que inclui flamenco com dança.
Na segunda parte sobe ao palco José Manuel Neto, que tem acompanhado nomes como Carlos do Carmo, Ana Moura, Camané ou Mariza, entre outros, e atuado nos maiores palcos nacionais e em algumas salas emblemáticas do mundo.
No dia seguinte, às 18:00, na Moagem, atua Marco Massano, um jovem músico fundanense de guitarra clássica, seguindo-se, na segunda parte, os franceses Duo Zelpar, com um concerto de gypsy jazz, que inclui guitarra e violino.
No dia 05, às 18:00, no Palácio do Picadeiro, atua o Duo Guirimbadu, com a apresentação do projeto "Sonoridade Intemporal", que une guitarra e marimba, pela mão dos músicos Eudoro Grade e Vasco Ramalho. Logo a seguir, atuam os Galandum Galundaina.
Para o dia 11 de setembro, às 18:00, em Castelo Novo, está marcada a atuação de João Figueira, guitarrista fundanense que apresentará ao público um projeto que junta guitarra e dança e que conta com a participação de Thaís Melo, jovem brasileira que se fixou no Fundão.
A encerrar o festival, no dia 12, às 18:30 na Igreja Matriz do Fundão, estará a Orquestra de Guitarras da Academia de Música e Dança do Fundão, que tem direção de Pedro Rufino e que é composta por 12 elementos com idades entre os 14 e os 23 anos. Logo de seguida, atuam os Sete Lágrimas, que se apresentará com uma formação de quatro músicos.
As entradas são gratuitas, mediante marcação, e os espetáculos seguirão as regras definidas pela Direção-Geral da Saúde.
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