Biografia de Stephen Crane por Paul Auster publicada em outubro

O novo livro de Paul Auster, "Um Homem Em Chamas, A Vida e Obra e Stephen Crane", é publicado em Portugal no dia 12, semanas antes da saída nos Estados Unidos, anunciou a editora.

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Lusa
30/09/2021 13:50 ‧ 30/09/2021 por Lusa

Cultura

Literatura

O livro sobre Stephen Crane (1871-1900), escritor que "transformou a literatura norte-americana", autor de "A Insígnia Vermelha da Coragem" (1895), é publicado em Portugal com tradução de Luís Rodrigues dos Santos no dia 12 de outubro e, nos Estados Unidos, só no dia 26, adiantou à agência Lusa a mesma fonte.

Em outubro está também previsto a publicação, pela primeira vez em Portugal, de "Stalinegrado", de Vassili Grossman (1905-1964), também a 12 de outubro, numa tradução a partir do russo de Nina Guerra e Filipe Guerra.

"Mais do que uma história sobre a crueldade da guerra, 'Stalinegrado' reúne os grandes temas de Grossman sobre a nação e o indivíduo, o amor e a separação", escrevem em comunicado as Publicações D. Quixote.

O romance tem como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial, quando, em abril de 1942, Hitler e Mussolini planearam uma ofensiva na frente oriental europeia, que culminará "na maior e mais sangrenta batalha da história da humanidade".

Ainda em outubro, a 19, é publicado "Encruzilhadas", de Jonathan Franzen, numa tradução para português de J. Teixeira de Aguilar, que sucede ao romance "Purity" (2015).

O romance, segundo a editora, é sobre a família Hildebrand, de Chicago, que "por caminhos muito diferentes, cada um procura uma liberdade que todos os outros ameaçam complicar".

O último livro de John le Carré, "Silverview", numa tradução de Fátima Carmo, é publicado em simultâneo com a edição inglesa, na sexta-feira, anunciaram as Publicações D. Quixote, que o chancelam.

Segundo a mesma fonte esta "é a história de um livreiro que se vê envolvido num caso de espionagem".

"Julian Lawndsley deixou o seu trabalho de alto nível na 'City' [mercado financeiro], em Londres, para levar uma vida mais simples como dono de uma livraria numa pequena vila costeira inglesa, mas ao fim de alguns meses na sua nova ocupação, a tarde de Julian é interrompida por uma visita. Edward, um emigrante polaco que vive em Silverview -- a grande casa escura na periferia da povoação --, aparenta saber muito sobre a família de Julian e está demasiado interessado no funcionamento do seu modesto novo empreendimento, entretanto, uma carta aparece à porta de um espião em Londres, avisando-o de uma perigosa fuga, e a investigação leva-o a esta tranquila vila à beira-mar", pode ler-se na sinopse.

O britânico John le Carré, morreu em dezembro do ano passado, aos 89 anos, tendo ainda terminado este título.

Pela primeira vez traduzido diretamente do japonês por Inês Rocha Vieira e Maria João Lourenço, no próximo dia 28 de outubro, de Haruki Murakami, é publicado "Primeira Pessoa do Singular, uma coletânea de oito contos que são "histórias na primeira pessoa".

De outras chancelas do Grupo LeYa, pela Gailivro está previsto a publicação, a 26 de outubro, de "Pónei", traduzido por Luís Santos, da norte-americana R. J. Palacio, autora de "Wonder/Milagre" (2012).

Do autor escocês Neill Lochery, é reeditado "Lisboa, A Guerra nas Sombras da Cidade da Luz, 1939-1945", com um novo prefácio e o texto revisto, a sair a 19 de outubro. Esta obra foi publicada em 2012 pela Editorial Presença. O historiador, que prepara um 2.º volume, passa a ser publicado, em Portugal, pela Casa das Letras, adiantou à Lusa fonte editorial.

Sobre Portugal, de Jaime Nogueira Pinto é reeditado, no dia 12 de outubro, "Portugal - Ascensão e Queda, Ideias e Políticas de Uma Nação Singular", pela D. Quixote, com um novo posfácio.

Pela Casa das Letras sai, no dia 30 de outubro, "Pestes e Povos", do historiador William H. McNeill, com tradução de Vasco Teles de Menezes.

Trata-se de um "relato do impacto das epidemias na ascensão e queda das civilizações. Desde a conquista do México, tanto pela varíola como pelos espanhóis, à peste bubónica na China, passando pela epidemia da febre tifóide na Europa, ou pela SIDA, na década de 1980, [percebe-se] como a História das doenças corresponde à História da Humanidade".

Leia Também: 11 de Setembro: A literatura chegou depois

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