Com o final do ano a aproximar-se, é tempo de balanços e, no início deste mês de dezembro, o Financial Times publicou uma lista das que considera serem as 25 mulheres mais influentes deste ano de 2021. Entre elas, está a portuguesa Paula Rego, que "se tornou, provavelmente, a pintora figurativa mais significativa dos nossos tempos".
Num elogio escrito por Jan Dalley, a editora da secção de Arte da publicação, é sublinhado que a artista "lutou num lar profundamente religioso no seu Portugal natal" e, mais tarde, fez o mesmo num "mundo da arte em Londres dominado por homens".
"As suas imagens intensas e contundentes - sombriamente sexuais, profundamente nefastas, repletas de drama, violência e simbolismo, inspiradas na fantasia e no mito e, ao mesmo tempo, celebrando a esplêndida riqueza da vida -, inspiram-se na sua educação portuguesa, assim como na sua vida posterior", destaca ainda, no mesmo texto, Jan Dalley.
Este ano, "uma série de exposições importantes", mais recentemente "a impressionante retrospetiva de 100 trabalhos na Tate Britain, selaram a sua reputação", é ainda vincado.
A fazer 'companhia' a Paula Rego nesta lista - que pode consultar aqui na íntegra -, estão personalidades como Nancy Pelosi, Presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Tsai Ing-Wen, a atual presidente de Taiwan, Naomi Osaka, tenista, Sviatlana Tsikhanouskaya, líder da oposição da Bielorrússia, Chloé Zhao, realizadora e Scarlett Johansson, atriz.
A cientista Maria Manuel Mota, através do Twitter, ressalvou o feito de Paula Rego, partilhando a lista das mulheres mais influentes para o Financial Times.
The most remarkable women in 2021 - according to @FT and introduced by some of the most influential women in the world
— Maria M. Mota (@MariaMMota2) December 4, 2021
Leaders, Heroes & Creators
Paula Rego among them
“I try and get justice for women... at least in the pictures... Revenge too,”https://t.co/nZzFk0ZsYH
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