45.ª edição do Festival FITEI com 16 espetáculos entre 10 e 22 de maio
O Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (FITEI) regressa dia 10 de maio com 'Bloom!', no Teatro Nacional São João, no Porto, e durante 12 dias apresenta 16 espetáculos sob as temáticas do "luto, disforia e prazer".
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"A 45.ª edição do FITEI coloca-se entre o luto, a disforia e o prazer. A edição deste ano é inquieta e imagina os futuros possíveis e os necessários. É uma edição compacta, com 16 espetáculos, com três estreias nacionais e oito estreias absolutas", declarou hoje o diretor artístico do FITEI, Gonçalo Amorim, na apresentação pública da programação.
O FITEI, que vai decorrer até 22 de maio nas cidades do Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos e Viana do Castelo, abre no Teatro Nacional São João (TNSJ) com o espetáculo "Bloom!", do encenador Miguel Loureiro, peça que se estreia esta semana no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, destacou Gonçalo Amorim.
'Dragón', do dramaturgo chileno Guillermo Calderón, sobe ao palco do TNSJ nos dias 14 e 15 de maio e é outro dos grandes destaques do diretor artístico do evento.
"É a primeira vez que Guillermo Calderón está no FITEI. É um dos grandes espetáculos" e é sobre "um momento de crise criativa e amorosa de um grupo de artistas" que tem de planear a sua próxima instalação artística, explicou Gonçalo Amorim.
Outra estreia nacional em destaque é a peça teatral 'Fuck me', da bailarina e coreógrafa Marina Otero (Argentina), que teve uma lesão grave na coluna, e cujo espetáculo é sobre como se reerguer "de um enorme trauma".
'Fuck me' fala da vida da bailarina e "vai além das fronteiras entre documentário e ficção, dança e performance, acaso e representação", lê-se no dossiê entregue aos jornalistas.
'Orgia', de Nuno M. Cardoso, com Beatriz Batarda e Albano Jerónimo e Marina Leonardo na interpretação, sobe ao palco do Teatro Constantino Nery, em Matosinhos, no dia 18 de maio.
"'Orgia' reflete as inquietações presentes em toda a carreira de Pasolini. É uma tragédia contemporânea sobre a diversidade e sobre os impulsos obscuros e violentos que movem o ser humano [...]. Não é uma história pornográfica ou erotizada, 'Orgia' pertence ao terreno das ideias que Nuno m. Cardoso nos apresenta", lê-se na descrição da peça, no dossiê de imprensa.
Já 'Fabulamãe', com encenação e interpretação de Teresa Arcanjo e texto de Pedro Galiza, é um espetáculo que "fala sobre a guerra", do "Cerco a Viena de 1683" e de como eventos distantes "revelam talvez a raiz da dor presente", e que sobe ao palco do Teatro Campo Alegre, no Porto, nos dias 20 e 21 de maio.
O FITEI encerra dia 22 de maio com 'Othello', de Marta Prazos (Galiza/Espanha), uma coprodução da Voadora, Teatro de La Abadia, TNSJ e Mit Ribadavia.
'Distante', um texto da dramaturga Carly Churchill, com encenação de Teresa Coutinho, é apresentado no Teatro Carlos Alberto nos dias 11 e 12 de maio.
'Língua de Cão e Litania', com encenação de João Cardoso, 'Orlando', com direção de Albano Jerónimo, 'Os Heróis que não aterram nas ilhas dos contos', de Rui Spranger, ou 'O Primeiro Sol', de Sofia Dinger e Miguel Bonneville, são outros dos espetáculos que podem ser vistos no FITEI.
A 45.ª edição do FITEI vai manter o formato 'streaming', "uma dimensão fruto da pandemia que se revelou um enorme sucesso nas anteriores edições e que vai permitir que os espetáculos cheguem aos quatro cantos do mundo", refere a organização.
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