As Pussy Riot regressão a Portugal já no próximo mês de junho. O grupo de ativistas russas opositoras do regime de Vladimir Putin, presidente daquele país, sobe aos palcos portugueses nos dias 8 e 9 de junho.
Com encontro marcado na Casa da Música, no Porto, seguindo depois para Lisboa, no Capitólio, o coletivo artístico fundado em Moscovo, em 2011, é conhecido pelas críticas ao presidente russo, que consideram ser “um ditador com ligações perigosas à Igreja Ortodoxa russa”, conforme diz a promotora dos eventos, em comunicado.
Liderado pela ativista Maria Alyokhina, a banda, que chegou a integrar 11 mulheres, dá destaque ao feminismo e aos direitos LGBT, opondo-se de forma clara ao regime de Putin.
O grupo chegou às luzes da ribalta a nível internacional depois de ter atuado na Catedral do Cristo Salvador, em Moscovo, em 2012. Desse concerto resultou a detenção de três dos cinco membros, nomeadamente Nadezhda Tolokonnikova, Maria Alyokhina e Yekaterina Samutsevich, sendo acusadas de hooliganismo e condenadas a dois anos de prisão.
Depois de um recurso, Samutsevich saiu em liberdade condicional e a sua pena foi suspensa. As sentenças dos outros membros, contudo, foram mantidas, acabando por ser dadas como cumpridas após 21 meses.
Entre 2014 e 2016, as Pussy Riot (Alyokhina e Tolokonninkova - com formações diferentes), gravaram e lançaram temas como ‘Putin I Will Teach You To Love The Motherland’, ‘I Can't Breathe’ (últimas palavras que Eric Garner disse quando a polícia de Nova Iorque o asfixiou), ‘Chaika’, ‘Organs’ e ‘Make America Great Again’.
Os bilhetes estão à venda nos locais habituais, ou em https://blueticket.meo.pt/.
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