Criado em 2021 pela Academia de Música de Coimbra (AMC), o festival inclui programas em direto, projetos musicais, a solo ou em grupo, escolhidos com base num concurso nacional, contando desta vez com a coorganização do município de Soure.
Em conferência de imprensa, realizada hoje no Espaço Finisterra, nesta vila do distrito de Coimbra, o presidente da Câmara Municipal, Mário Jorge Nunes, recordou o investimento que a autarquia realizou nos últimos anos para promover a formação e o gosto pela música nos seus diferentes géneros.
Com o acolhimento do Metamorfose, o município pretende "dar um novo impulso" com o mesmo objetivo, tanto mais que tem registado "resultados positivos" daquela aposta de uma década, disse Mário Jorge Nunes.
"Queremos ter capacidade de chegar a novos públicos", afirmou, por sua vez, a vereadora da Cultura, Teresa Pedrosa.
Na sua opinião, faz parte dos deveres das autarquias "contribuir para a democratização do ensino da música em vários estilos".
O Metamorfose, segundo Teresa Pedrosa, "vai ter uma abrangência maior, com a divulgação da marca Soure", além dos limites da região, com a Câmara de Soure empenhada em "espalhar sementes" junto dos jovens e dos novos públicos em geral.
"Fazemos a diferença onde é necessário fazê-la. Encontrámos em Soure o palco ideal para esse desafio", acrescentou o diretor do festival e da AMC, Pedro Ferreira.
Estão abertas, entre hoje e 01 de julho, as inscrições para a segunda edição do Metamorfose, ao qual podem concorrer projetos de todas as áreas musicais, através do envio à organização, pelo endereço festivalmetamorfose.com, de cinco temas, três dos quais devem ser originais.
Além das eliminatórias e do processo de votação aberto ao público, o festival "vai ter uma forte componente de formação para os jovens" do concelho de Soure, segundo uma nota divulgada pelo município.
A Academia de Música de Coimbra, por seu turno, realça que esta edição do Metamorfose "tem novidades", designadamente "formação para mais jovens e uma grande final ao vivo".
Na sessão de apresentação, enquanto membro do júri, interveio também João Paulo Castanheira, guitarrista dos Balbúrdia e fundador do Cercal Rock.
Os projetos admitidos a concurso habilitam-se a quatro prémios no valor global de três mil euros: 1.500 euros (1º), 750 euros (2º), 500 euros (3º) e 250 euros (4º).
Os quatro concorrentes mais votados vão participar numa final ao vivo, em Soure, no dia 11 de setembro.
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