Segundo informação da organização, o MIMF conta com um total de 10 espetáculos, dois deles gravados: o de António Zambujo e de um coro inglês, The Tallis Scholars. Os restantes oito são todos de artistas da China e de Macau.
O evento, organizado pelo Instituto Cultural, terá lugar de 25 de setembro a 29 de outubro, com um orçamento de 13 milhões de patacas (1,58 milhões de euros).
Macau ainda exige quarentenas aos estrangeiros que queiram entrar no território, mas as autoridades continuam a apostar em eventos de natureza internacional.
Na terça-feira, o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau garantiu que até ao final do ano o território "irá abraçar uma série de eventos de convenções e exposições em grande escala" e que "serão realizados mais de 35 eventos de convenções e exposições, de setembro até dezembro, estando previsto que participem em formato virtual e físico mais de 500 mil pessoas".
A região administrativa especial chinesa segue a política de zero casos imposta por Pequim, apostando na testagem massiva da população e em confinamentos para evitar a propagação dos casos de covid-19.
Macau registou seis mortos e 2.344 infetados (793 casos confirmados e 1.551 assintomáticos) desde o início da pandemia.
Em agosto, a Associação dos Artistas de Macau disse à Lusa que o setor cultural sofreu um impacto "devastador" devido às fortes restrições fronteiriças, aos confinamentos parciais e à quarentena imposta pelas autoridades na luta contra a pandemia da covida-19.
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