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Companhia de Teatro de Sintra leva peça ao Brasil

A Companhia de Teatro de Sintra (CTS) vai apresentar no festival Mosaico, no Brasil, a peça "A Linguagem das Flores", adaptação de uma obra de Federico García Lorca, em cena na vila sintrense até 18 de maio.

Companhia de Teatro de Sintra leva peça ao Brasil
Notícias ao Minuto

10:40 - 09/05/14 por Lusa

Cultura Adaptação

A peça adaptada da obra "D. Rosita, a solteira", de García Lorca, é a 68ª produção da CTS, com encenação de João de Mello Alvim. Desde 02 de maio e até dia 18 na Casa de Teatro de Sintra, na Estefânea, a peça ruma depois ao Mosaico - Mostra Artística e Independente do Teatro Por Que Não?

A deslocação insere-se no intercâmbio desenvolvido pelo Chão de Oliva - Centro de Difusão Cultural em Sintra, no âmbito do Periferias, Festival Internacional de Artes Performativas de Sintra, que decorreu em março. O grupo de teatro brasileiro da cidade de Santa Maria, no Estado do Rio Grande do Sul, trouxe à vila sintrense o espetáculo "Travessias", a partir de um texto do escritor espanhol Fernando Arrabal.

Após a deslocação ao Brasil, a "Linguagem das Flores" será apresentada em Évora (29 de maio), acolhida pelo A Bruxa Teatro, no espaço Celeiros, e em Coimbra (31 de maio), a convite do Teatro da Cerca de São Bernardo.

O texto de Lorca, segundo nota a produção da CTS, foi escolhido pela atualidade do tema tratado em "D. Rosita, a solteira" de que "quem espera desespera e nunca alcança".

"Na encenação procurou-se destrinçar as contradições que o texto equaciona, reconhecer o fio dramatúrgico da peça, e encontrar os meios cénicos para a transposição tempo/espaço. Nesta ação transformadora, o texto foi adaptado ao elenco disponível, que se desdobrará para apresentação das personagens centrais", esclarece a informação disponibilizada à agência Lusa.

A adaptação e a dramaturgia couberam a Manuel Sanches e a interpretação a cargo de Alexandra Diogo, Joana Freches Duque e Nuno Machado.

A Casa de Teatro de Sintra, na Rua Veiga da Cunha, abre portas ao enredo em torno do alheamento pelas novas realidades de D. Rosita, que continua a costurar o enxoval. O pano sobe de quinta a sábado, pelas 21:30, e ao domingo, às 16:00.

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