Duas vezes Palma de Ouro em Cannes, com 'O Quadrado' (2017) e 'O Triângulo da Tristeza' (2021), Ruben Ostlund preside ao júri da seleção oficial cinquenta anos depois do realizador sueco Ingrid Bergman.
Ao escolher Ruben Ostlund, 48 anos, para encabeçar o júri que atribui os principais prémios, a direção do festival sustenta que quer "prestar um tributo aos filmes que são intransigentes e decididos, que exigem aos espectadores que se ponham à prova e à arte que continue a reinventar-se", lê-se no comunicado.
Cannes sublinha ainda uma marca autoral no cinema de Ruben Ostlund, no qual as histórias servem quase sempre para um "exame sociológico", com uma "feroz acidez", sobre os mais primários instintos humanos.
Na mesma nota de imprensa, Ruben Ostlund diz que irá lembrar aos restantes membros do júri que o cinema tem uma função social: "Um bom filme relaciona-se com a experiência coletiva, obriga-nos a pensar e a discutir o que vimos".
A 76.ª edição do Festival de Cinema de Cannes está marcada de 16 a 27 de maio.
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