Num balanço das atividades desenvolvidas no ano passado, o Cendrev indicou ter realizado "94 sessões que abrangeram 5.147 espetadores" dos seis espetáculos teatrais que a companhia fez subir ao palco.
"Amor de Dom Perlimplim com Belisa em seu Jardim", de Federico García Lorca, "Floresta de Enganos" e "Embarcação do Inferno", de Gil Vicente, "(R)Existir", uma criação com o Teatro Niño Proletário, "Jeremias Peixinho", de Mohamed Rouabhi, e os Bonecos de Santo Aleixo foram os espetáculos apresentados.
Segundo o Cendrev, que conta com 48 anos de atividade, destas apresentações, "50 foram realizadas em Évora e 44 em digressão" um pouco por todo o país e também em Espanha, nomeadamente em Barcelona, Los Santos de Maimona (Badajoz) e Cádis.
Os Bonecos de Santo Aleixo, distinguidos em 2022 com o Prémio de Mérito Cultural Henrique Delgado, participaram numa exposição na zona de Barcelona, "com 500 visitantes", e foram a 'estrela' de quatro oficinas, com "424 espetadores", adiantou.
Quanto a outras iniciativas, a companhia destacou o ciclo de conversas "Salão: Um Espaço Desempoeirado", que, nas suas oito sessões, contou com 163 participantes, e a exposição "Cendrev - 47 anos em Cena", na Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa, com "550 visitantes".
Já no âmbito das comemorações dos 130 anos do Teatro Garcia de Resende, em Évora, participaram 337 pessoas nas três visitas realizadas ao seu interior e 75 nas cinco oficinas, orientadas por Rui Rebelo e Rafaela Covas.
"Realizaram-se igualmente 25 visitas guiadas ao edifício que abrangeram outros 570 visitantes", assinalou.
Neste balanço, o Cendrev, a companhia residente do teatro alentejano, realçou que está a gerir a programação do espaço, no âmbito da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP), tendo programado 66 sessões, às quais assistiram 5.908 espetadores.
Foram ainda acolhidas no teatro três conversas, um lançamento de livro, uma 'masterclass' de música erudita, três oficinas e a exposição "Magnólia", além dos festivais Internacional de Dança Contemporânea (FIDANC) e Imaterial.
Em 1975, Mário Barradas fundou o Centro Cultural de Évora, antecessor do Cendrev, e a Escola de Formação Teatral, onde era docente, tendo impulsionado a descentralização teatral em Portugal e marcado o panorama teatral nacional na segunda metade do século XX.
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