A mostra 'Reflexos do Oriente. Chá -- Cerâmicas do passado e do presente' vai apresentar peças da dinastia Song daquela coleção, em diálogo com objetos cerâmicos da designer Rita Filipe, estando na base do projeto o ensino da preparação e modo correto de beber chá, segundo um comunicado do museu sobre a nova exposição.
Para preparar e beber chá de forma correta "é necessário apreciar e manusear os objetos que participam da sua confeção, sendo fundamental conhecer aquela que é considerada globalmente a expressão principal da arte cerâmica, a porcelana da Dinastia Song (960-1279)", indica o texto.
Estes objetos, "criados num contexto sociocultural que buscava integrar o Belo no quotidiano, conceito até então sem precedentes na cultura chinesa, levou a que estas porcelanas ocupassem, progressivamente, o espaço de materiais mais dispendiosos e associados ao luxo e à opulência, como o ouro, a prata ou o jade", descreve.
Nas peças da Coleção Francisco Freire e Jin Ying, agora expostas, "essa fusão de funcionalidade com o Belo, sem adornos supérfluos, simultaneamente clássica e contemporânea, inspirada na Natureza, é, por isso, intemporal".
As peças estabelecem também um diálogo com objetos da designer Rita Filipe, que procura recuperar formas e técnicas da produção tradicional, relacionando o passado e o presente.
A exposição "Reflexos do Oriente. Chá -- cerâmicas do passado e do presente" é inaugurada na quinta-feira, às 18:00, e ficará patente a partir de sexta-feira até 15 de setembro.
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