"Em setembro o Teatro Aveirense faz uma aposta forte no teatro, na dança e nas artes visuais, podendo-se contar com duas estreias neste mês, num calendário que inclui nomes como Victor de Oliveira, Mario Bigonzetti, Nuno Cardoso e Gonçalo M. Tavares", refere uma nota camarária.
A programação da sala de espetáculos aveirense arranca a 08 e 09 de setembro, com a estreia de "As Areias do Imperador", do qual o Teatro Aveirense é coprodutor juntamente com o Teatro Nacional São João.
Trata-se de uma criação de Victor de Oliveira que transporta os espetadores para o fim do século XIX e as guerras políticas de Moçambique, numa história de amor impossível carregada por 15 intérpretes moçambicanos, portugueses e franceses.
Esta criação conta também com o apoio do La Colline -- Théâtre National de Paris, do Ministère de la Culture -- Direction régionale des affaires culturelles d'Île-de-France, do Instituto Camões de Maputo e da Universidade de Aveiro.
A 16 de setembro chega a estreia de "Vi o Ayrton Senna morrer nos olhos do meu irmão", um projeto fruto de uma parceria entre o Teatro Aveirense e o Teatro José Lúcio da Silva, de Leiria, integrada na Rede de Teatros e Cineteatros de Portugal.
"Para o efeito, o Teatro Aveirense lançou um desafio à Associação Dolodo e à Orquestra Filarmonia das Beiras para a criação de um projeto a apresentar nas duas cidades. O resultado é uma criação que se desenvolve em torno da infância e do conceito de 'baby shower' como dispositivo de representação", refere a mesma nota.
No mesmo dia é inaugurada a exposição "Os Aveirenses", com curadoria de Gonçalo M. Tavares, composta pela estreia de um documentário que regista o que sentem e sonham os aveirenses de todas as idades.
Este filme completa um tríptico iniciado em 2022, por encomenda da Câmara Municipal de Aveiro/Teatro Aveirense composto por outros dois filmes dedicados à memória e ao futuro de Aveiro, exibidos em simultâneo nesta exposição.
A 23 de setembro o Teatro Aveirense recebe a Companhia Nacional de Bailado, que apresenta "Cantata", de Mario Bigonzetti, e "Symphony of Sorrows", de Miguel Ramalho, duas criações unidas pela ideia de comunidade, pondo em palco formas distintas de encarar a dança e o conceito de coletivo.
Ainda no teatro, a 29 de setembro é apresentada a peça "As Bruxas de Salem", outra produção do Teatro Nacional São João, com texto de Arthur Miller e encenação de Nuno Cardoso.
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