Victor Vidal vence Prémio Leya com 'Não há pássaros aqui'
O escritor brasileiro Victor Vidal venceu a edição deste ano do Prémio Leya, no valor de 50 mil euros, com a obra 'Não há pássaros aqui', anunciou hoje o presidente do júri, o escritor Manuel Alegre.
© Lusa
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De acordo com a organização, ao galardão apresentaram-se 907 candidatos de 14 países, tendo sido a edição mais concorrida de sempre. Portugal, Brasil, Angola e Moçambique foram os países de onde vieram mais originais.
O júri contou, nesta edição, com um novo membro, a jornalista e historiadora brasileira Josélia Aguiar, que foi curadora do Festival Literário de Paraty (2017-2018) e é autora de uma biografia de Jorge Amado, vencedora do Prémio Jabuti em 2019, e atualmente é diretora da Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo.
O elenco de jurados mantém os nomes das anteriores edições, designadamente José Carlos Seabra Pereira, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Lourenço do Rosário, ex-reitor da Universidade Politécnica de Maputo, o escritor Nuno Júdice, a jornalista e crítica literária Isabel Lucas e a poetisa angolana Ana Paula Tavares.
O Prémio Leya foi criado em 2008 com o objetivo de distinguir um romance inédito escrito em português, sendo o prémio literário com o maior valor pecuniário para romances inéditos em língua portuguesa.
No ano passado, por unanimidade, o vencedor foi o brasileiro Celso Costa, com a obra 'A arte de driblar destinos'.
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